Após atacar Nikolas Ferreira, Whindersson Nunes perde milhares de seguidores; entenda a polêmica

Após atacar Nikolas Ferreira, Whindersson Nunes perde milhares de seguidores; entenda a polêmica

O atentado a tiros que matou o influenciador norte-americano Charlie Kirk, aliado de Donald Trump, acabou reverberando no Brasil e gerou uma treta inesperada entre o humorista Whindersson Nunes e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). O embate ganhou grandes proporções nas redes sociais e teve como consequência imediata uma fuga em massa de seguidores dos perfis de Whindersson.

Como começou a polêmica

Logo após o anúncio da morte de Charlie Kirk, Nikolas Ferreira publicou no X (antigo Twitter) a frase: “Seja a extrema-direita que eles tanto têm medo”. O comentário, considerado irônico, incomodou Whindersson Nunes, que respondeu de forma dura:

“Um cara tomou um tiro no pescoço devido à polarização, olha o que o cristão diz”, escreveu o humorista.

A reação deu início a uma troca de farpas públicas. Nikolas retrucou chamando o artista de “canalha”, ao que Whindersson respondeu com referências ao cristianismo e à crucificação de Jesus, questionando a postura do parlamentar.

Efeito imediato: perda de seguidores

A repercussão negativa para Whindersson foi quase instantânea. De acordo com dados de monitoramento de redes sociais, o humorista perdeu dezenas de milhares de seguidores em menos de 24 horas após a discussão. Muitos internautas, especialmente simpatizantes da direita e apoiadores de Jair Bolsonaro, acusaram Whindersson de ter desrespeitado Nikolas e de usar a religião como argumento político.

Comentários de perfis bolsonaristas destacaram que a resposta de Whindersson teria ultrapassado os limites do respeito, especialmente em um momento de comoção internacional após o atentado nos Estados Unidos.

A reação dos apoiadores de Bolsonaro

A base digital bolsonarista foi um dos principais vetores da queda nos números do humorista. Vários perfis ligados a Jair Bolsonaro e a parlamentares aliados impulsionaram hashtags críticas contra Whindersson, enquanto Nikolas recebia mensagens de apoio.

Para especialistas em redes sociais, o episódio mostra como o efeito manada continua influente entre os seguidores de Bolsonaro e seus aliados. “Whindersson ainda tem um público grande, mas basta um deslize nesse campo político para que ele se torne alvo de cancelamento em larga escala”, analisou o pesquisador Caio Gama, especialista em comunicação digital.

Nikolas fortalece sua base

Enquanto Whindersson enfrentava a perda de seguidores, Nikolas Ferreira surfou na onda de engajamento. O deputado publicou novos vídeos reafirmando sua visão política e chegou a agradecer “o apoio da direita brasileira” após o episódio.

Segundo ele, “não é surpresa que artistas ligados à esquerda tentem usar o cristianismo para distorcer valores”. A fala foi replicada em diversas páginas e grupos pró-Bolsonaro, ampliando o alcance do parlamentar.

Atentado nos EUA como pano de fundo

O pano de fundo da discussão foi a morte de Charlie Kirk, de 31 anos, atingido por um tiro no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley, em 10 de setembro. O ataque foi classificado pelas autoridades locais como direcionado, já que apenas o ativista foi alvejado.

O FBI anunciou recompensa de US$ 100 mil (cerca de R$ 538 mil) por informações sobre o criminoso, mas até agora ninguém foi preso.

Da Redação com informações do Metrópoles

 Foto: Reprodução Redes Sociais

Leia mais notícias abaixo

Após decisão do STF, conheça as quatro opções de prisão para Bolsonaro

Primeira Turma fixa pena total de 27 anos e três meses para Jair Bolsonaro

Dino brinca com Cármen Lúcia durante julgamento no STF: “Se tem voto eletrônico, não precisa de voto impresso”. Veja o que ela respondeu