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Secretários alertam sobre possível colapso do Sistema de Saúde na Bahia: “Teremos que tomar medidas mais duras”

Uma notícia importante tem preocupado a população da Bahia nesta quarta-feira (17). Trata-se situação atual do sistema de saúde da cidade, que sofre com o crescente número de internações em função do coronavírus. Então, o secretário de saúde local e o secretário do estado ,Léo Prates e Fábio Vilas-Boas, respectivamente, disseram que o sistema de saúde baiano inspira cuidados. Informaram ainda que a média de óbitos diários ocasionados pela covid-19 tem aumentado significativamente nos últimos dez dias no estado.

Dados reforçam a preocupação em que pese a situação atual e o ápice da pandemia no ano passado: No dia 06 de fevereiro 40 óbitos no estado, nesta terça-feira subiu para 66 mortes no estado; no ano passado foram registradas 70 mortes no momento mais crítico da pandemia. A fila de espera para os leitos reservados a covid-19 chegou a marca de 104 nestes dias e costumava ficar em 30, informou o secretário estadual de saúde que ainda ressaltou que “Hoje 80 pessoas não foram atendidas pela pressão no sistema”. Mas não é só isso.

Além disso, outra questão muito preocupante veio à tona. O secretário informou que é possível o sistema de saúde entrar em colapso caso o número de pacientes que aguardam internação continue a crescer e também afirmou que já existem unidades no estado com 100% de lotação. Como os leitos na capital baiana estão cada vez mais escassos, isso põe em risco todo o estado, pois Salvador proporciona internação para pessoas de várias outras cidades. Léo Prates relatou:

“Ou nós revertemos a curva de crescimento ou, em breve, teremos que tomar medidas mais duras. Se a curva do crescimento for mantida, corre o risco de colapso. Mas é claro que o governador e prefeito agirão antes disso acontecer.” Diz o secretário de Saúde de Salvador.

Além disso, Vilas-Boas, secretário de Saúde do Estado, se pronunciou sobre a questão da vacinação e de como isso poderia amenizar o quadro atual:

“Se a vacina tivesse chegado em grande quantidade, para muitas pessoas, esse problema seria ignorado. Mas a vacina, na prática, não chegou. São poucas pessoas imunizadas e o início da vacinação está produzindo uma falsa sensação de liberdade.”

Da Redação do acontece na Bahia