A fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró já dura 8 dias e é um drama ainda sem solução. As autoridades estão empenhadas em dar respostas convincentes a respeito dessa fuga, que aconteceu em uma penitenciária de segurança máxima e é o primeiro caso já registrado. Não obstante as circunstâncias de como tudo aconteceu, o estado ainda está mobilizando um grande aparato tecnológico, incluindo helicópteros e muitos agentes, na tentativa de recapturar os fugitivos. Durante as buscas, a polícia efetuou a prisão de três pessoas entre essa quarta-feira (21/2) e esta quinta-feira (22/2), suspeitas de ajudarem os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró.
Dois dos suspeitos foram detidos em flagrante, enquanto um estava com mandado de prisão preventiva em aberto. As prisões ocorreram na divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará, onde também foram apreendidos um veículo, armas com numeração raspada e substâncias entorpecentes.
Uma força-tarefa foi montada para recapturar Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, ambos vinculados ao Comando Vermelho (CV). Eles escaparam da unidade prisional federal em 14 de fevereiro, utilizando uma abertura em uma luminária.
Agentes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional e forças estaduais de segurança estão empenhados nas operações de busca. A fuga em Mossoró representa o primeiro incidente desse tipo desde a criação das penitenciárias federais em 2006. Atualmente, o Brasil possui cinco dessas unidades, localizadas em Brasília (DF), Porto Velho (RO), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR).
Moradores da região próxima de onde ocorreu a fuga relataram que os fugitivos invadiram uma residência na última quinta-feira (15/2), onde roubaram alimentos, como biscoitos, melancia, queijo, pão e margarina, além de aparelhos celulares. O rastreamento dos dispositivos indicou que os foragidos estão em uma área rural na divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará.
Da redação do Acontece na Bahia