PL publica nota após expulsão de vereador que chamou Michelle de “quenga”

PL publica nota após expulsão de vereador que chamou Michelle de “quenga”; saiba mais nos links disponíveis

O PL de Pernambuco publicou uma nota oficial no fim da tarde desta terça-feira (16), confirmando a expulsão do vereador Paulo Muniz, do Recife, após ele ter chamado a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, de “quenga”.

A declaração, considerada ofensiva e desrespeitosa, circulou em grupos de WhatsApp da Câmara Municipal do Recife e repercutiu rapidamente nas redes sociais, gerando grande indignação dentro e fora do partido.

Nota oficial do PL

No comunicado, o PL classificou a atitude do parlamentar como “inaceitável e reprovável”, reforçando que a decisão de expulsão responde à pressão de lideranças internas e à reação da militância.

“Atacar a presidente do PL Mulher e esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro é algo inaceitável e reprovável. O partido irá, diante das circunstâncias colocadas e da indignação coletiva, expulsar o vereador”, afirmou a direção da sigla.

O texto também reforçou que o partido seguirá tomando medidas para preservar a imagem da legenda e de suas lideranças nacionais.

O caso

As mensagens que levaram à expulsão de Paulo Muniz ocorreram em 11 de setembro, no dia do julgamento que levou à condenação de Jair Bolsonaro no STF.

De acordo com um vídeo que vazou, parlamentares da Câmara do Recife trocavam mensagens comemorando a decisão da Corte. Nesse contexto, Muniz escreveu:

“Honesto é Lula e sua quenga.”

A vereadora do PT, Kari Santos, então questionou se o vereador estaria confundindo Michelle Bolsonaro com a esposa do presidente Lula. Em seguida, ele reforçou:

“É. Duas quengas, tão dominando o mundo.”

As falas viralizaram e provocaram reações imediatas, tanto de parlamentares quanto de apoiadores de Bolsonaro.

Repercussão política

A expulsão do vereador foi vista como uma tentativa do PL de conter a crise e evitar maiores desgastes em um momento de forte polarização política. Michelle Bolsonaro, que comanda o PL Mulher, é uma das principais figuras da legenda e considerada peça-chave na articulação eleitoral do partido.

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro pressionaram a cúpula nacional para uma resposta rápida, e o anúncio da expulsão foi tratado como um recado de que ofensas internas não serão toleradas.

Enquanto isso, lideranças de oposição cobraram ainda mais medidas disciplinares dentro do partido, apontando que discursos de ódio e ataques pessoais não podem ser normalizados no debate político.

Paulo Muniz nega autoria

Apesar da decisão do PL, Paulo Muniz afirmou em conversas privadas que não teria escrito as mensagens e que sua expulsão seria precipitada. Até o fechamento desta matéria, ele não havia se manifestado oficialmente sobre o episódio.

O caso segue repercutindo, e há expectativa de novos desdobramentos nos próximos dias, já que a situação envolve não apenas a expulsão de um vereador, mas também a imagem da própria legenda em Pernambuco.

Da Redação com informações do Portal Terra

 Foto: Reprodução Bacci Notícias

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