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“Não foi só um soco”: mãe denuncia violência após morte de menina espancada em escola de PE; saiba mais

“Não foi só um soco”: mãe denuncia violência após morte de menina espancada em escola de PE; saiba mais

O caso da pequena Alícia Valentina, de 11 anos, chocou moradores de Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco, e levantou questionamentos sobre a violência escolar no Brasil. A menina morreu após ser brutalmente espancada dentro da Escola Municipal Tia Zita, onde estudava.

A mãe da vítima relatou que só soube da gravidade dos ferimentos no segundo hospital para onde a filha foi levada, em Salgueiro. Antes disso, a criança havia passado por outras três unidades de saúde e, em todas, chegou a ser liberada. Somente no Hospital da Restauração, no Recife, foi confirmada a morte cerebral no domingo (7).

“Foram feitos vários exames. A tomografia mostrou que não era um simples tapa, mas uma pancada muito forte. Não foi só um soco”, declarou a mãe, emocionada, em entrevista à TV Globo.

As agressões dentro da escola

Segundo o boletim de ocorrência, quatro meninos e uma menina participaram da agressão. O estopim teria sido a recusa de Alícia em “ficar” com um dos colegas. O atestado de óbito confirmou a causa: traumatismo cranioencefálico produzido por instrumento contundente.

Professores relataram que parte do ataque pode ter sido registrada pelas câmeras de segurança da escola. Uma docente chegou a dizer que viu alunos na porta do banheiro e que um dos garotos desferiu golpes violentos contra a menina.

“Ali não foi só um soco, não. Ou foi de pé, ou bateram com a cabeça dela na pia ou na privada”, reforçou a mãe, que ainda busca respostas sobre as circunstâncias exatas do espancamento.

Justiça e comoção

A família denuncia falhas no atendimento inicial e na condução do caso pela escola. O pai da menina também se pronunciou: “Minha filha não era de briga. Todo mundo gostava dela. Chegar e bater assim, espancar? Isso não pode ficar impune. Eu quero justiça.”

A Polícia Civil de Pernambuco abriu investigação para apurar o crime, que gerou grande comoção e revolta entre moradores da cidade. O caso é acompanhado como prioridade, segundo as autoridades.

Enquanto a comunidade cobra punições aos envolvidos, a história de Alícia reforça o alerta sobre o avanço da violência dentro de ambientes escolares no Brasil.

Da Redação com informações g1

Foto: Reprodução Redes Sociais

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