Mulher de policial é morta a tiros no Rio; PM vira principal suspeito  

Mulher de policial é morta a tiros no Rio; PM vira principal suspeito  

A vítima foi identificada como Shayene Araújo, mãe de dois filhos e que mantinha um relacionamento de aproximadamente três anos com o policial. Segundo a investigação inicial, ela foi atingida por um disparo na nuca dentro da residência onde morava com o PM.

Após o ocorrido, Renato levou a companheira até o hospital, mas Shayene já chegou sem vida à unidade de saúde. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Niterói.

Antes de ser conduzido à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), o policial contou a colegas que o tiro teria sido acidental. Segundo sua versão, a mulher teria pego a arma a pedido dele e acabou disparando contra si mesma.

No entanto, ao prestar depoimento, o sargento entrou em contradição em diversos pontos. Diante das inconsistências, ele optou por permanecer em silêncio. Para a polícia, o PM é atualmente o principal suspeito do crime.

Testemunhas e histórico de violência

Moradores próximos à residência informaram que a relação entre os dois era marcada por brigas e discussões constantes. Apesar de relatos de violência doméstica, não há registros formais de ocorrências em delegacias.

Uma vizinha contou aos investigadores ter ouvido gritos momentos antes do disparo que tirou a vida da mulher. Esse testemunho reforça a linha de investigação de que não se tratou de um acidente.

Investigação em andamento

A DHNSG segue colhendo depoimentos de parentes e testemunhas. Caso fique comprovado que o disparo partiu do PM, ele deverá ser indiciado por feminicídio, crime hediondo que prevê penas severas.

O caso ganhou grande repercussão na cidade e reacende o debate sobre a violência de gênero no Brasil, especialmente em situações em que as vítimas são mulheres em relacionamentos marcados por abusos.

Enquanto a investigação avança, amigos e familiares de Shayene pedem justiça. O crime evidencia a urgência de denunciar situações de violência doméstica e reforça a necessidade de mecanismos de proteção mais eficazes para mulheres em risco.

Da Redação com informações do Extra

 Foto: Reprodução Redes Sociais

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