Uma cena de brutalidade chamou a atenção da população de Itanhaém, no litoral de São Paulo, no último domingo (21). Uma mulher de 39 anos, identificada como Silvana Marques da Cruz, foi encontrada sem vida dentro de um carrinho de mão de metal. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que trabalha com a principal linha de suspeita: o envolvimento do ex-companheiro da vítima.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Silvana foi localizada após moradores acionarem a Polícia Militar, que rapidamente isolou a área. O corpo foi periciado e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da região.
De acordo com relatos colhidos pelos investigadores, a vítima e o suspeito haviam discutido recentemente sobre a criação da filha de apenas um ano. Esse atrito familiar pode ter motivado o crime. A mãe da mulher também prestou depoimento, confirmando que a relação entre o casal era marcada por desentendimentos frequentes.
Investigações em andamento
O ex-companheiro é considerado o principal suspeito e está sendo procurado pelas autoridades. A Delegacia Seccional de Itanhaém abriu inquérito e realiza diligências para reunir provas e ouvir testemunhas. A polícia avalia ainda imagens de câmeras de segurança instaladas próximas ao local do crime, que podem ajudar a identificar a dinâmica da ocorrência.
O caso gerou revolta na cidade, que tem histórico de registrar episódios de violência contra a mulher. Movimentos sociais locais reforçaram a necessidade de maior proteção para vítimas em situação de vulnerabilidade, principalmente em contextos de relacionamentos abusivos.
Repercussão
Amigos e familiares de Silvana utilizaram as redes sociais para prestar homenagens e cobrar justiça. Muitos relataram que a mulher era dedicada à filha e não aceitava abrir mão dos seus direitos de mãe, o que aumentava os conflitos com o ex-companheiro.
Organizações de defesa da mulher também se manifestaram, ressaltando que o crime evidencia o quanto a violência de gênero continua sendo um grave problema social. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, casos de feminicídio ainda representam uma das principais preocupações das autoridades.
Próximos passos
A Polícia Civil deve concluir o inquérito nas próximas semanas e enviar o relatório ao Ministério Público, que decidirá sobre a denúncia formal. O suspeito, caso seja localizado e preso, poderá responder por feminicídio qualificado.
Enquanto isso, a população de Itanhaém aguarda um desfecho para o caso e reforça os pedidos por mais políticas públicas de proteção à mulher e combate à violência doméstica.
Da Redação com informações do TV Record
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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