Mulher é suspeita de pagar caro para matar a irmã e motivação do crime choca ; saiba mais

A Polícia Civil do Amazonas revelou detalhes sobre o assassinato de Aline Thayane de Oliveira Azevedo, de 24 anos, morta a tiros na frente da filha de 7 anos, na última quinta-feira (25), em Manacapuru, a 68 km de Manaus. O crime teria sido planejado pela própria irmã da vítima, Gabriela Alves Braga, de 22 anos, motivada por ciúmes e suspeitas de traição.

Segundo o delegado John Castilho, Gabriela acreditava que o marido, Raimundo Nonato Lopes Freire, de 24 anos, mantinha um relacionamento extraconjugal com Aline. “Esse crime foi premeditado. Gabriela desconfiava de uma traição e, junto ao marido, teria articulado a execução da própria irmã. Há também indícios da participação deles no tráfico de drogas”, afirmou o delegado.

Pagamento em dinheiro e perdão de dívidas A investigação aponta que o homicídio foi pago com R$ 2.500 em dinheiro e com o perdão de dívidas ligadas ao tráfico.

Márcio Robson recebeu o valor em espécie para atuar como motorista e auxiliar na fuga.

Carlos José da Silva Barbosa, apontado como o atirador, teve uma dívida perdoada em troca da execução.

No dia do crime, os criminosos aguardaram Aline sair de casa para levar a filha à escola. Dentro do carro, chegaram a simular normalidade lendo o livro “10 requisitos para entrar no céu”. Assim que a vítima apareceu, Carlos desceu e atirou contra a cabeça dela, fugindo em seguida.

Prisões e foragidos

O veículo usado no homicídio foi identificado por câmeras de segurança. Poucas horas depois, a polícia prendeu Márcio Robson em Manaus. Ele foi autuado em flagrante e já teve a prisão preventiva decretada.

Já Gabriela Alves Braga, o marido Raimundo Nonato e o atirador Carlos José da Silva Barbosa continuam foragidos. Todos têm mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça.

Comoção em Manacapuru

O caso causou forte repercussão em Manacapuru e levantou debates sobre violência familiar e crimes motivados por ciúmes. A Polícia Civil segue em busca dos foragidos e pede ajuda da população com informações que possam levar às prisões.