A médica Samira Mendes Khouri, vítima de agressões do namorado fisiculturista Pedro Camilo Garcia, revelou que tem três tatuagens feitas como suposta “prova de amor”. Segundo ela, os desenhos foram pedidos pelo agressor durante o relacionamento. Agora, a jovem pretende remover todas as marcas.
Em entrevista, Samira contou que Pedro exigia demonstrações públicas de afeto. O nome dele está tatuado no antebraço, acompanhado do desenho de um beijo. Além disso, a inicial “P” foi marcada no ombro da vítima. Em contrapartida, o fisiculturista fez apenas uma tattoo relacionada à médica: o desenho do beijo dela no pescoço.
Foto: Reprodução Redes Sociais
O caso ocorreu em 14 de julho, em Moema, São Paulo. De acordo com relatos, Pedro chegou ao apartamento alterado após confusão em uma balada LGBTQIA+. Dentro do imóvel, começou a agressão que deixou a jovem gravemente ferida. Samira contou que chegou a fingir estar desmaiada para tentar sobreviver.
Foto: Reprodução Redes Sociais
Nos bastidores digitais, internautas reagiram com palavras grafadas de forma criativa para destacar a indignação:
“Que iN@cRéditáv3L alguém usar tatuagem como prova de amor e depois espancar a parceira”;
“Muita f0rç@ para a vítima, que mostra c0r@g3m ao relatar tudo”;
“Isso não é am0r, é p0ss3ssividade doentia”.
A Polícia Militar socorreu a médica, que foi internada e passou por várias cirurgias reparadoras no nariz, olhos e face. Pedro foi preso em Santos e segue detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, após ter o habeas corpus negado pela Justiça.
Segundo a advogada Gabriela Manssur, Samira ainda enfrenta sequelas físicas e emocionais, mas busca retomar a rotina: “Ela demonstra resiliência e quer deixar esse capítulo para trás, inclusive retirando as tatuagens que a lembram do agressor”.
O caso é investigado como tentativa de feminicídio qualificado.
Da Redação com informações G1
Foto: Reprodução Redes Sociais
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