O crime que chocou moradores de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, ganhou novos desdobramentos nesta semana. A adolescente Fernanda Tiemi dos Santos Ferreira, de apenas 16 anos, foi encontrada morta em sua residência no bairro Parque São Martinho, na última quarta-feira (20/8). A descoberta foi feita pela própria mãe, Raquel Ferreira dos Santos, que relatou à imprensa o momento de desespero ao entrar no quarto da filha.
Segundo o boletim de ocorrência, o corpo da jovem estava sobre a cama, com marcas de sangue e ferimentos no pescoço, possivelmente provocados por uma arma branca. O crime, registrado como homicídio, ainda não tem autoria definida e está sendo investigado pelo 4º Distrito Policial de Mogi das Cruzes.
O impacto na família
Em entrevista, Raquel disse que encontrou também a neta, uma criança de apenas 1 ano e 3 meses, dentro da casa no momento em que percebeu a cena do crime. A bebê não sofreu ferimentos, mas ficou ao lado da mãe já sem vida até a chegada dos familiares.
A dor da perda se transformou em trauma para todos. Uma das irmãs da vítima relatou que a família decidiu queimar a cama e as roupas da adolescente, como forma de tentar minimizar o sofrimento e apagar as marcas da tragédia.
A investigação policial
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou em nota que a Polícia Civil trabalha para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar o responsável. Foram instaurados inquéritos e expedidas guias de perícia técnica, enquanto testemunhas começam a ser ouvidas.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A polícia mantém cautela sobre possíveis linhas de investigação, mas a principal hipótese inicial é de que a jovem tenha sido atacada dentro do próprio quarto, sem sinais de arrombamento na residência.
Repercussão no bairro
A notícia da morte de Fernanda causou comoção entre vizinhos e amigos. Muitos relataram que a adolescente era vista como uma jovem tranquila, dedicada à filha pequena e próxima da família. A tragédia reforçou, ainda, o sentimento de insegurança no bairro Parque São Martinho, que já havia registrado episódios de violência nos últimos meses.
Moradores se reuniram em vigília para prestar solidariedade e cobrar agilidade das autoridades. “Não é possível que uma menina seja assassinada dentro de casa e ninguém saiba de nada. Queremos justiça”, afirmou uma vizinha que preferiu não se identificar.
A dor de uma mãe
Raquel Ferreira descreveu a cena como “a pior experiência da vida” e disse que jamais esquecerá o momento em que entrou no quarto da filha. “Eu só queria poder protegê-la. Nunca imaginei que encontraria minha menina desse jeito”, contou emocionada.
A família agora busca apoio psicológico e aguarda o resultado das investigações. Enquanto isso, o caso permanece cercado de perguntas sem resposta: quem matou Fernanda e por quê?
Da Redação com informações Metrópoles
Foto: Reprodução Redes Sociais
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