A família de Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, acredita que a morte da jovem durante uma lipoaspiração em uma clínica de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, pode ter sido causada por erro médico. Segundo a irmã da vítima, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que um órgão foi perfurado, provocando uma hemorragia fatal.
A Polícia Civil investiga o caso e deve ouvir familiares, membros da equipe médica e representantes da clínica nos próximos dias. O objetivo é esclarecer as circunstâncias do procedimento e identificar possíveis responsabilidades.
A Delegacia do Consumidor realizou uma vistoria na clínica e encontrou materiais vencidos, o que reforça a necessidade de apuração detalhada sobre o ambiente e os procedimentos adotados.
Em nota, a clínica lamentou a morte da paciente e informou que o procedimento foi conduzido por uma equipe médica externa. Ainda segundo o comunicado, a unidade segue colaborando com as autoridades na investigação.
Especialistas alertam que procedimentos estéticos, como lipoaspiração, embora comuns, envolvem riscos sérios se não forem realizados em condições seguras. A perfuração de órgãos internos é uma complicação rara, mas pode ocorrer, especialmente quando há falhas de técnica ou negligência no acompanhamento pós-operatório.
A família de Marilha pede por justiça e espera que a investigação determine responsabilidades, garantindo que situações como essa não se repitam.
Da Redação com informações do R7
Foto: Reprodução Redes Sociais
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