Eweline Passos Rodrigues foi morta a tiros na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela ganhou fama depois de trocar o Comando Vermelho (CV) pelo Terceiro Comando Puro (TCP).
A “Diaba Loira” costumava ostentar armas pesadas, pistolas e o dia a dia como integrante da facção criminosa, nas redes sociais, onde tinha mais de 70 mil seguidores. O corpo dela foi encontrado com marcas de tiros e na barriga. Nas publicações, ela dizia: “Não me entrego viva, só me pegam no caixão”. Apesar de ter feito fama no Rio de Janeiro, Eweline é natural de Santa Catarina. Essa não é a primeira vez que ela é vítima de um atentado.
Há três anos, Eweline foi casada e mãe de dois filhos. Cuidava dos filhos e postava fotos trabalhando. Até que ela sofreu uma tentativa de feminicídio do ex-marido. Ela foi atacada com uma facada no pulmão pelo ex-companheiro enquanto buscava o filho pequeno, precisando passar por cirurgia de emergência. O acusado trabalhava em outro estado e disse que, quando voltou para casa, descobriu que era traído por Eweline. Além disso, segundo ele, a mulher tinha roubado do dinheiro que ele enviava para ser guardado. Depois disso, ela resolveu entrar para o mundo do crime.
A criminosa estava sendo jurada de morte por membros do Comando Vermelho por causa da troca de facção. Mesmo asssim, não se intimidava e dizia que os ex-companheiros de facção eram despreparados.
Contra ela, havia três mandados de prisão em aberto. Dois pela Justiça de Santa Catarina pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e violação de medidas.
Foto: Divulgação
Bacci Notícias
