Uma tragédia familiar no Reino Unido voltou a chamar atenção para a importância do diagnóstico precoce em casos de doenças graves. A pequena Octavia Cook, de apenas 6 anos, morreu após enfrentar um tumor cerebral inoperável, que inicialmente foi confundido com um simples problema de visão.
A mãe da menina, Elysee Cook, relatou que os primeiros sintomas apareceram ainda quando Octavia tinha três anos, mas foram ignorados pelos médicos, que classificaram a condição como “olho preguiçoso”. Apenas anos depois, quando os olhos da menina se cruzaram completamente, foi solicitada uma ressonância magnética. O exame revelou um glioma difuso da linha média, um dos tipos mais agressivos de tumor no cérebro.
Elysee, que trabalhava como aprendiz de enfermagem em neurocirurgia, descreveu o impacto da notícia: “Três médicos vieram atrás da cortina e me disseram que era câncer. Quando descobrimos que era terminal, o chão sumiu sob os meus pés”.
Octavia iniciou tratamento com radioterapia e medicamentos experimentais. O tumor chegou a reduzir de tamanho, mas ainda comprometia sua coordenação motora e suas forças.
Apesar das limitações, Octavia manteve o bom humor. Gostava de ir às consultas vestida de Homem-Aranha e cativava todos ao redor. Com o avanço da doença, perdeu gradualmente suas habilidades e faleceu no dia 12 de agosto de 2025, cercada pela família.
A mãe ressaltou a força da filha: “Ela não partiu dormindo em paz, mas lutando até o último instante. Era cheia de vida, uma alma linda que sempre espalhava amor”.
Na escola, professores destacaram como a convivência com a menina era transformadora. A vice-diretora disse que estar perto de Octavia era como “redescobrir o mundo pelos olhos de uma criança”.
Ela deixa o irmão gêmeo, Edmund, que nasceu prematuro, tem autismo e enfrenta problemas de saúde. A família agora organiza uma despedida especial, destacando a memória de Octavia como exemplo de amor, coragem e determinação.
Com informações R7
Foto: Reprodução Redes Sociais
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