O corpo de um homem foi encontrado na manhã da quarta-feira (27) sentado sobre a própria sepultura no Cemitério Público Morada das Verdes Colinas, em Moreno, no Grande Recife. A cena chamou a atenção da comunidade e rapidamente se espalhou nas r3d3s s0ci@is, onde imagens mostravam o cadáver sendo retirado do local por equipes do Instituto de Medicina Legal (IML).
De acordo com testemunhas, a vítima foi identificada como Vladimir Vital. O túmulo estava violado, e o corpo foi deixado sobre a lápide em uma posição incomum. Segundo a prefeitura, um coveiro encontrou a situação ao iniciar os trabalhos diários e acionou imediatamente a Polícia Civil.
Nas imagens divulgadas, é possível notar a movimentação de curiosos e a atuação das autoridades. A gestão municipal afirmou que comunicou oficialmente a ocorrência e reforçou que não há informações sobre o tempo que o homem estava enterrado.
A Polícia Civil registrou o caso na Delegacia da 21ª Circunscrição de Moreno e confirmou que as investigações seguem “em andamento até a completa elucidação do caso”. Até o momento, nenhum suspeito de ter violado a cova foi identificado. A motivação do crime permanece desconhecida, e não foi confirmado se houve roubo de objetos pessoais do túmulo.
O episódio gerou debates intensos em fóruns online e c0m3ntári0s ch0c@dos de usuários que acompanharam as fotos e vídeos. A situação também reacendeu discussões sobre segurança em cemitérios da região metropolitana.
Previsto no artigo 212 do Código Penal, o vilipêndio de cadáveres é considerado crime contra o respeito aos mortos, com pena que varia de um a três anos de prisão, além de multa. A Polícia Civil segue colhendo depoimentos e analisando imagens de câmeras próximas ao cemitério para tentar identificar os responsáveis.
Da Redação com informações G1
Foto: Reprodução Redes Sociais
Leia mais notícias abaixo
Homem que matou professor universitário é preso em shopping; entenda o crime que chocou Salvador
Homem admite envolvimento no assassinato de três mulheres em praia da Bahia; entenda o caso