O corpo do cavalo amputado em um ato brutal de maus-tratos foi enterrado na quarta-feira (20) em Bananal, interior de São Paulo. O enterro foi realizado com o auxílio de um trator, em uma vala aberta para acolher os restos do animal. A cena marcou o desfecho de um episódio que chocou moradores, ativistas e até personalidades famosas nas redes sociais.
O sepultamento ocorreu após a conclusão da perícia, autorizando o recolhimento do animal. A Polícia Civil ainda aguarda o resultado dos laudos para confirmar se o cavalo amputado estava vivo no momento em que teve as patas cortadas.
O caso que chocou o país
No último sábado (16), o tutor Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, teria mutilado o animal com um facão após uma cavalgada na zona rural da cidade. Testemunhas afirmaram em depoimento que o cavalo ficou exausto, deitou no chão e respirava com dificuldade até parar por completo. Foi nesse momento que o tutor teria cometido o ato cruel.
De acordo com a denúncia registrada em boletim de ocorrência, o homem afirmou estar embriagado e transtornado. Ao ser questionado, ele confessou o crime, declarando que reconhecia a gravidade da sua atitude.
“Foi um ato cruel. Eu estava transtornado, embriagado, mas sei que a responsabilidade é minha. Reconheço os erros que cometi”, disse Queiroz em entrevista.
Comoção e repercussão nas redes
O caso do cavalo amputado rapidamente ganhou repercussão nacional após artistas se manifestarem nas redes sociais. A cantora Ana Castela classificou a situação como “covardia” e pediu que a população se mobilize para exigir punição exemplar.
Já a ativista Luísa Mell fez duras críticas, chamando o tutor de “monstro” e “covarde”. Em sua postagem, reforçou a necessidade de pressão social para que o caso não caia no esquecimento.
“Monstros! Cortaram as patas de um cavalo! Pelo amor de Deus, precisamos de justiça. Não podemos nos calar diante dessa barbaridade”, escreveu.
A atriz Paolla Oliveira também se juntou ao coro, reforçando o apelo pela responsabilização do agressor e defendendo a proteção dos animais contra a crueldade humana.
A investigação segue em Bananal
O inquérito policial instaurado pela Delegacia de Bananal apura os detalhes da morte e mutilação do cavalo amputado. A principal linha de investigação busca determinar se o animal ainda estava vivo no momento em que teve as patas cortadas.
O tutor já responde por crime de maus-tratos agravado pela morte do animal, o que pode gerar pena mais severa. A Prefeitura de Bananal informou em nota que acompanha as investigações e dará suporte às autoridades competentes.
Da Redação com informações g1
Foto: Reprodução/TV Vanguarda
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