A cidade de Jacobina, no interior da Bahia, amanheceu em luto neste domingo (14) após a confirmação da morte de Flávio Teles dos Santos, de 56 anos, conhecido no meio musical como Pituca. O cantor foi encontrado sem vida em uma região serrana próxima ao bairro Vila Feliz, onde morava.
Flávio era figura conhecida no cenário do forró nordestino. Ao longo de sua trajetória, emprestou sua voz marcante e seu talento no triângulo a várias bandas, entre elas Neném do Acordeon, Forró Manhoso, Zinho do Forró Maneiro e Barroso do Acordeon. Amigos e colegas de palco o descrevem como alguém que sempre animava festas e levava alegria às comunidades por onde passava.
De acordo com familiares, Flávio saiu de casa por volta da meia-noite da última sexta-feira (12) para uma caçada na região serrana. Dois cachorros que o acompanhavam retornaram sozinhos no sábado, o que levantou a suspeita de que algo tivesse ocorrido.
Na manhã deste domingo, moradores encontraram o corpo do artista com um pano enrolado no braço, apresentando cortes e marcas de sangramento. Ao lado dele estavam um facão e uma espingarda, utilizados na caçada.
Equipes da Polícia Militar e da Polícia Técnica foram acionadas. Após o levantamento cadavérico, o corpo de Flávio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Jacobina, onde passará por perícia. Apenas após a análise será possível determinar a causa oficial da morte.
Segundo relatos de pessoas próximas, o músico fazia uso frequente de bebida alcoólica, o que pode ter contribuído para o quadro que culminou em sua morte.
Nas redes sociais, familiares e amigos compartilharam mensagens emocionadas e lembranças de momentos vividos ao lado de Flávio. “Ele tinha uma alegria que contagiava a todos. Hoje, Jacobina perde não só um músico, mas um amigo”, escreveu um colega de banda.
O velório e o sepultamento ainda não tiveram horário e local divulgados pela família.
Mesmo sem ter alcançado grande projeção nacional, Flávio Teles, o Pituca, deixou sua marca no cenário musical regional. Seu estilo simples e ao mesmo tempo cheio de energia conquistou espaço em festas populares e apresentações em diversas cidades da Bahia.
A morte do cantor abre um vazio para a cultura local, mas sua memória seguirá presente na lembrança dos que compartilharam os palcos e a vida com ele.
Da Redação com informações do Portal José Augusto Urgente
Foto: Reprodução /Redes Sociais
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