Assassino de Charlie Kirk gravou mensagens em balas de fuzil, aponta FBI; veja as frases encontradas

Assassino de Charlie Kirk gravou mensagens em balas de fuzil, aponta FBI; veja as frases encontradas

O FBI revelou nesta sexta-feira (12) detalhes inéditos sobre a investigação do assassinato do ativista Charlie Kirk, morto durante uma palestra na Utah Valley University, nos Estados Unidos. Segundo a corporação, o suspeito do crime, Tyler Robinson, de 22 anos, teria gravado mensagens nos projéteis da arma usada no ataque.

Entre as inscrições encontradas estavam frases como “toma essa, fascista”, “oh bella ciao, ciao” e “se você leu isso, você é gay, LMAO”. Uma das cápsulas disparadas continha ainda a frase “notices bulges, OWO what’s this?”, conhecida em fóruns e jogos online como uma forma de trollagem.

Prisão após caçada de 33 horas

O governador de Utah, Spencer Cox, confirmou a prisão do suspeito, considerado o principal responsável pela morte de Kirk. A captura aconteceu após 33 horas de buscas intensas conduzidas pelo FBI e pela polícia local.

De acordo com Cox, foram familiares e amigos de Robinson que ajudaram na entrega. O jovem teria confessado o crime a pessoas próximas, que decidiram procurar a família. O pai, convencido por um pastor local, levou o filho a uma delegacia, onde ele se apresentou voluntariamente.

“Quero agradecer à família de Tyler Robinson. Vocês fizeram a coisa certa”, disse o governador em coletiva de imprensa.

Detalhes da arma e do crime

A arma utilizada no ataque era um fuzil equipado com mira de precisão. Além da cápsula disparada, outras três munições não utilizadas foram recolhidas com mensagens gravadas à mão. O conteúdo reforça o perfil de radicalização do suspeito, que já havia publicado em redes sociais mensagens sobre armas de fogo e uso de fuzis.

O diretor-geral do FBI, Kash Pattel, explicou que o trabalho de investigação cruzou informações digitais com testemunhos de amigos do acusado, o que foi crucial para a identificação rápida.

Motivação e radicalização

Segundo relatos de conhecidos, Robinson já havia demonstrado descontentamento com a presença de Charlie Kirk em Utah. Dias antes do crime, o jovem comentou que não aceitava a ideia de o ativista realizar uma palestra para estudantes universitários na região.

O assassinato ocorreu na quarta-feira (10), quando Kirk, de 31 anos, foi atingido por um disparo no pescoço durante o evento. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

Repercussão nacional

O caso ganhou enorme repercussão nos Estados Unidos, principalmente entre republicanos aliados de Donald Trump, de quem Charlie Kirk era próximo. O próprio ex-presidente chegou a declarar à Fox News: “Eu acho que o pegamos”, em referência à prisão do suspeito.

Analistas de segurança afirmam que o crime levanta novamente debates sobre a proliferação de armas, o extremismo político e os impactos da radicalização em ambientes virtuais.

Da Redação com informações do Notícias ao Minuto

Foto: Reprodução / Governo do Utah via AP

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