Após subir o tom, presidente Jair Bolsonaro afirma ter pronto decreto contra lockdowns: “Não será contestado em nenhum tribunal”

Uma notícia tem sido destaque nesta semana. Isso porque o presidente Jair Bolsonaro declarou nesta quarta-feira (05) que já preparou um decreto para “garantir o direito de ir e vir” dos cidadãos brasileiros e que se for decretado “não será contestado em nenhum tribunal”, afirmou.

Segundo o portal R7, depois de inaugurar oficialmente a Semana das Comunicações, o presidente voltou a criticar o isolamento social, e reclamou por está sendo cobrado de usar máscara e está causando aglomerações por onde passa. Ainda durante o seu discurso, ele teria insinuado que o novo coronavírus poderia ser fruto de uma guerra biológica.

“Peço a Deus que não tenha que baixar esse decreto. Mas se baixar, ele será cumprido”, disse. “E não será contestado esse decreto. Não ouse contestar, quem quer que seja. Sei que o Legislativo não contestará.”, declarou.

O chefe do legislativo, categorizou as ações de medidas protetivas contra o vírus tomadas por governadores como “excrescência”.”De onde nasceu essa excrescência para dar poderes a governadores e prefeitos e nos prender dentro de casa, nos condenar a miséria, roubar milhões de empregos, levar famílias ao desespero por não poder trabalhar, por não poder se locomover?”,disse. Ele ainda acrescentou, perguntando.” E alguns até quando procuram, como se confortar, são proibidos de ir à igreja ou ir num templo. Pastores e padres passaram a ser vilões do Brasil.”, perguntou.

“cenas de pessoas sendo presas em praça pública, mulheres sendo algemadas e a imprensa não fala nada”.

“Homens sendo proibidos de ir à praia, como um decreto de um prefeito da Costa Verde, proibindo que a família saia de lancha, na Baía de Angra. O que é isso? Onde estamos? Cadê nossa liberdade? Cadê os meios de comunicação para denunciar isso?”

De acordo com o presidente, “para a esquerda está tudo bem, e o desemprego e a miséria é terreno fértil para ditaduras”.

“O que está em jogo e alguns ainda ousam por decretos, subalternos, nos oprimir? O que queremos do artigo 5º? Queremos a liberdade de cultos? A liberdade para poder trabalhar. Queremos o nosso direito de ir e vir. Ninguém pode contestar isso”, concluiu.

Da Redação do Acontece na Bahia.