Após operação policial no Jacarezinho, defensoria publica recebe denuncias e avalia reparação

Neste sábado (8), foi divulgado que após a ação policial na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, a defensoria pública começou a receber diversas denúncias.

Sobre a operação da Polícia Civil, na comunidade do Jacarezinho, na quinta-feira (6/5, o ouvidor-geral da Defensoria Pública do estado, Guilherme Pimentel afirmou: “Houve um grau de brutalidade jamais visto”. Durante a operação na comunidade do Jacarezinho, na quinta-feira (6/5), foram registradas 29 mortes, 28 de acusados de envolvimento com o tráfico de drogas e um policial civil.

O órgão está recebendo denúncias de violência dos moradores e analisa ações de indenizações contra o governo estadual na Justiça. “Vimos muito sangue, restos mortais na casa dos moradores, carros e veículos destruídos. Cada caso será analisado e todas as medidas cabíveis de reparações serão tomadas”, explicou.

De acordo com Pimentel, a Defensoria começou a ser acionada por moradores ainda por volta das 6h40 de quinta. “Pelos relatos, já havia indícios ali de uma crise humanitária com invasões de domicílios, execuções, maus-tratos e ameaças. Os pedidos eram tantos que fomos para o local, por volta das 13h30. Estamos em contato com moradores, familiares, para dar o acolhimento, garantir direitos”, alegou.

A Defensoria disponibilizou o WhatsApp com o número (21) 99617-4115 para as vítimas de violações entrarem em contato com o Núcleo de Defesa dos Direitos Humano.

“Tudo que arrecadarmos vamos encaminhar para a investigação independente do Ministério Público”, informou Pimentel. A necropsia dos corpos foi acompanhada por um perito legista indicados por promotores.

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Da redação do Acontece na Bahia