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Após decisões, Mourão diz aos Estados: “Devem arcar com as consequências se acontecer algum fato negativo”

Uma notícia tem gerado muitos debates nas redes sociais nesta sexta-feira (17). O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, resolveu se manifestar após as opiniões divergentes que envolvem a suspensão da vacinação no Brasil de adolescentes sem comorbidades. Mourão disse que os estados que continuarem a vacinação na faixa etária entre 12 e 17 anos, mesmo com as orientações do Ministério da Saúde, devem assumir as consequências.

“Tem estado que está parando (a vacinação), outros continuando. Cada um arca com as consequências se, a posteriori, acontecer algum fato negativo. Acho que é melhor esclarecer a situação. Deixar a ciência definir o assunto”, alertou.

O vice-presidente ainda contou que não está faltando vacina. Segundo ele, existem controvérsias em relação às vacinas de RNA mensageiro para adolescentes. “Tem que haver mais uma definição da área médica. No exterior ainda há muita controvérsia. Imediatamente politizam o tema, mas é um assunto técnico”, destacou.

Questionado sobre a hipótese da Anvisa ter sido surpreendida com a decisão do MS, Mourão disse que o ministério é competente para deliberar. “Tem gente capacitada para isso. Vamos aguardar os esclarecimentos. É uma questão científica”, disse.

Hamilton Mourão ainda comentou o fato de Bolsonaro não tomar a vacina contra a Covid-19 para participar da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). O vice-presidente destacou que o presidente terá que passar por exame obrigatório para estar presente no evento. “Obviamente, chefes de Estado têm tratamento diferenciado da delegação. O importante é que ele vai defender as propostas do nosso governo no âmbito internacional”, disse o vice-presidente Mourão.

Mourão não confirmou o teor do discurso do presidente Bolsonaro, mas adiantou que tocará no tema ambiental, e para isso tem recebido orientação do almirante Flávio Augusto Viana Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos do Palácio do Planalto, e do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França.

Da Redação do Acontece na Bahia