Casal é preso após morte de bebê de 1 ano e 8 meses, mas a mãe dele segue desaparecida

Uma notícia tem sido destaque nas redes sociais nesta quarta-feira (7). Foram divulgados detalhes nesta quarta-feira sobre a investigação feita pela Polícia Civil que apura a morte de uma criança de 1 ano e 8 meses em Minas Gerais. As investigações levaram a prisão de um casal de Congonhas, Região Central de Minas Gerais. O bebê que estava sob um pontilhão no bairro Olhos D’Água, região Oeste de Belo Horizonte foi encontrado em janeiro sob forte comoção. 

A polícia trabalha com a hipótese da mãe do bebê está morta, já que desde o crime ela segue desaparecida. Segundo o delegado Alexandre Fonseca, Fernanda Caroline Leite Dias, de 28 anos, estava em um relacionamento extraconjugal com o homem de 41 anos suspeito de ter cometido o crime. De acordo com a polícia, existe a hipótese da mulher estar grávida e esta seria uma possível motivação do crime. 

“Nós temos confirmação que essa potencial gravidez foi levada ao suspeito pela Fernanda e que isso foi o potencial motivador para o desaparecimento dela. E, na convicção policial, minha e da equipe, nós temos certeza de que a Fernanda está morta. Ainda não achamos o corpo, mas ela está morta”, informou o delegado. 

Segundo o delegado, o casal suspeito de ter cometido o crime foi preso nesta terça-feira (6). O suspeito é bacharel em direito e trabalha em uma grande mineradora. O homem foi levado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, na Região Oeste da capital.  A mulher, de 38 anos, é funcionária da prefeitura de Congonhas e foi encaminhada para a Penitenciária Estêvão Pinto, em Belo Horizonte. 

O corpo de Pietra foi encontrado no dia 25 de janeiro e logo deram início as investigações. Foi localizado um bilhete no local do crime que teria sido escrito por Fernanda, porém os exames apontaram a letra como sendo do suspeito. A menina tinha lesões na região da cabeça e foi encontrado medicamento para ansiedade no sangue. De acordo com a polícia existe uma receita médica no nome da mulher presa além de terem sido encontrados vestígios de sangue nos carros do casal. 

“A morte da Pietra foi feita para encobrir a relação do autor com a Fernanda. Então, quem matou a Pietra sumiu com o corpo da Fernanda. É uma coisa, assim, lógica. E essa que é a barbaridade desse crime. Uma pessoa que comete uma barbaridade dessa com uma criança não vai cometer a mesma barbaridade com a mãe?”, comentou o delegado. 

Da redação do Acontece na Bahia

Foto: Elton Lopes/TV Globo