Estudante de Psicologia é acusado de matar a avó e deixar a mãe gravemente ferida em SP

Um estudante de psicologia de 28 anos, Renan Rodrigues dos Santos, é acusado de matar a avó e deixar a mãe em estado grave após ataque na residência da família, no Parque São Lucas, zona leste de São Paulo. O crime ocorreu na região da Vila Ema.

A avó, Maria Sherchenkov Rodrigues, de 87 anos, foi encontrada morta em uma cadeira no segundo andar da casa. A mãe, Rosana, de 65 anos, foi socorrida no mesmo quarto, respirando com dificuldade, e levada a um hospital em estado grave. Ela passou por cirurgia de emergência e sofreu parada cardíaca; seu estado de saúde é considerado gravíssimo.

A polícia chegou à residência após receber denúncia. O portão da garagem estava aberto, e não há câmeras de segurança na casa. No primeiro andar, nada foi considerado anormal. Ao subir as escadas, os policiais encontraram as vítimas no segundo andar. Renan confessou o crime a uma ex-namorada, que repassou o endereço à polícia.

Após o ataque, Renan tentou se jogar contra um carro em movimento, sofreu ferimentos e foi levado a um hospital. Ele está preso sob custódia policial, acusado de feminicídio e tentativa de feminicídio. Renan cursava psicologia há cerca de 10 anos, com os estudos pagos pela mãe e pela avó.

Vizinhos relataram não ter ouvido brigas na casa. Um deles viu Renan em frente à residência pouco antes do crime.

A família era descrita como reservada, com pouco contato externo, mas educada. Uma neta de Maria, prima de Renan, relatou ter sido ameaçada por ele em ocasiões anteriores, incluindo uma agressão e uma ameaça com faca durante uma ceia de Natal. “Ele me ameaçou em um Natal. A gente estava na mesa, na ceia, tinha alguma comida na minha frente que eu não lembro qual que era, e ele tava sentado assim de frente para mim. Ele pegou assim a faca, e cravou na comida, tipo, olhando pra minha cara”, contou ela.

A prima cobra que Renan responda pelos crimes. “Eu quero que ele pague por tudo que ele fez. Eu já sofri muito por causa dele. Eu não quero que ninguém mais sofra na mão dele, porque eu sei também que ele já fez mal para outras pessoas”, afirmou.

Maria era conhecida pela dedicação à família. A casa permanece fechada. Um cachorro da família está sendo cuidado por vizinhos e familiares, que fornecem água e ração. A prima mencionou que a avó e a mãe acreditavam em Renan apesar de relatos de mentiras e problemas anteriores conhecidos pela família.

Foto: Redes Sociais.

Fonte: Record