O sargento da Polícia Militar William Amaral da Conceição foi preso em flagrante após atirar e matar o colega de farda, o também sargento Eduardo Filipe Santiago Ferreira, na madrugada de domingo (19), em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O caso, que envolve dois “amigos íntimos” e padrinhos de casamento um do outro, causou grande repercussão entre colegas da corporação.
Segundo o depoimento prestado à Polícia Civil, William alegou que não se lembrava do momento dos disparos. Antes da chegada dos investigadores, ele chegou a contar a outros policiais que os dois teriam sido vítimas de uma tentativa de assalto, versão que foi descartada após análise da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
De acordo com as imagens obtidas pela TV Globo, os dois estavam no mesmo carro momentos antes do crime. O vídeo mostra que houve um desentendimento entre os PMs, que saem do veículo e trocam tiros em plena via pública. Eduardo foi atingido e morreu no local.
Fontes ligadas à investigação afirmam que não há indícios de latrocínio ou tentativa de roubo, reforçando a hipótese de briga pessoal. A arma usada por William foi apreendida e será periciada.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou a prisão em flagrante do sargento e informou que ele segue detido à disposição da Justiça. Em nota, a corporação declarou que “lamenta profundamente o ocorrido e colabora com as investigações conduzidas pela Polícia Civil”.
A Delegacia de Homicídios da Capital vai apurar se o crime foi cometido durante uma discussão motivada por questões pessoais. Amigos próximos relataram que William e Eduardo tinham uma relação de grande proximidade, sendo padrinhos de casamento um do outro.
A morte de Eduardo Santiago, considerado um policial experiente e querido pelos colegas, gerou comoção nas redes sociais. Familiares cobram respostas sobre as circunstâncias da tragédia e pedem que o caso seja tratado com transparência.
Fonte: Com informações do G1
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