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Morte de Heloísa de 2 anos em festa com piscina intriga família em Guarulhos

A morte de Heloísa, uma menina de 2 anos, durante uma festa com piscina em Guarulhos, na Grande São Paulo, está sendo investigada pela Polícia Civil como morte suspeita. A criança foi encontrada sem vida dentro da água na casa onde o evento era realizado no bairro Vila Galvão.

Segundo o boletim de ocorrência, Heloísa estava sob os cuidados do pai, Wesley Silva Borges, durante a festa de família. A mãe, Ana, havia autorizado a ida da filha ao evento, que contava com piscina e brinquedos infantis.

Momentos antes da tragédia

Vídeos feitos na festa mostram Heloísa brincando com outras crianças e, em seguida, enrolada em uma toalha, após sair da piscina. Em uma das gravações, é possível ouvir uma voz identificada como a do pai ao fundo.
Poucas horas depois, a menina foi encontrada afogada dentro da piscina. Testemunhas disseram que não havia nenhum adulto supervisionando as crianças no momento do acidente.

Pai deixou o local antes da chegada da polícia

De acordo com o registro policial, Wesley deixou a casa antes da chegada da Polícia Militar. Ele também não compareceu ao velório nem ao enterro da filha. O caso é investigado pelo 2º Distrito Policial de Guarulhos, que deve ouvir todas as pessoas que estavam presentes na festa, incluindo familiares e convidados.

Depoimento da mãe

A mãe de Heloísa, Ana, acredita que houve falta de supervisão e lamenta ter permitido que a filha fosse à festa.

“Ninguém tava vigiando a minha filha. Ninguém tava”, disse, emocionada. Ela contou que trabalha fora e cria duas filhas sozinha — a mais velha tem 5 anos —, e que sente culpa por ter confiado o cuidado da menina ao pai naquele dia.

Dúvidas sobre a troca de roupa

Ana relatou ainda que Heloísa usava fralda de piscina e top infantil quando saiu de casa, mas que no hospital foi entregue à família um maiô, o que levantou suspeitas sobre uma possível troca de roupa antes do socorro.
A polícia deve investigar se houve omissão de socorro ou outras circunstâncias que possam indicar crime.

Local do evento

A casa onde ocorreu a festa funciona como espaço de eventos particulares, com mesa de sinuca, pebolim e piscina. O imóvel, de paredes pretas e portão de garagem, é alugado aos fins de semana para aniversários e confraternizações.

A tia Fernanda, que levou a menina para a festa, também será chamada para prestar depoimento.

Dor e busca por respostas

A família busca entender o que aconteceu e cobra transparência na investigação. Ana descreveu a filha como uma criança carinhosa, risonha e muito apegada à mãe e à irmã.

“O quartinho dela estava quase pronto. Eu ia colocar papel de parede rosa e a cabeceira que chegou essa semana”, contou.

Os pertences de Heloísa, como sapatinhos e sandálias, permanecem guardados no quarto onde a mãe ainda dorme abraçada às lembranças da filha.

Fonte: Com informações da Record TV

Foto: Reprodução/redes sociais