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Morte de menino Noah, de 3 anos, choca São Paulo: padrasto é suspeito e pai está preso

A morte do menino Noah, de apenas 3 anos, está causando comoção em São Paulo. A criança foi levada já sem vida a uma unidade de pronto atendimento (UPA) pelo padrasto, identificado como Douglas, de 26 anos, na última quinta-feira (9). O caso é investigado pela Polícia Civil, e o corpo apresentava hematomas compatíveis com agressões.

De acordo com informações do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte ainda está sob análise. O padrasto alegou em depoimento que o menino Noah teria sofrido uma queda em casa, mas os familiares contestam essa versão.

A mãe da criança, visivelmente abalada, contou ao programa Alô Você que estava trabalhando quando recebeu a notícia.

“Tô me sentindo destruída… Eu tinha ido trabalhar e aí ele ligou falando que o Noah não estava respirando”, relatou emocionada.

O caso ganha contornos ainda mais graves porque o pai biológico de Noah, atualmente preso por outro crime, já havia denunciado anteriormente situações de violência e possível abuso sexual sofridas pelo filho.

Segundo o boletim de ocorrência, o padrasto é o principal investigado, mas a mãe também pode responder criminalmente caso se comprove que ela tinha conhecimento das agressões.

Em entrevista ao programa Bacci Notícias, o avô e as tias do menino afirmaram que Noah apresentava sinais de abuso sexual e dificuldades de comunicação, já que tinha transtorno do espectro autista (TEA).

“Ele não conseguia se expressar direito. Era uma criança muito doce, mas sofria”, disse uma das tias.

O avô, revoltado, chamou o suspeito de “jack” — termo popular usado para se referir a estupradores de menores — e exigiu justiça.

O caso está sendo apurado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que aguarda o laudo completo do IML para definir os próximos passos da investigação.

A morte do menino Noah reacendeu o debate sobre violência doméstica contra crianças e a necessidade de fortalecer os canais de denúncia, como o Disque 100, que funciona 24 horas e de forma anônima.

Fonte: Com informações do Site Notícia de Bacci

Foto: Reprodução/ Redes Sociais