O Caso Vitória voltou a ganhar repercussão nacional após uma nova carta escrita por Maicol, o único preso até o momento pelo assassinato da jovem em Cajamar. No documento, divulgado nesta semana, ele faz acusações graves e levanta suspeitas sobre interferências políticas na investigação.
Segundo Maicol, ele teria sido levado a uma sala dentro da própria delegacia pelo secretário municipal de segurança. No local, também estaria presente uma advogada identificada como “Glória”. O preso afirma que a profissional teria declarado estar “a mando do prefeito” e que seria “melhor pro Maicol fazer o que o secretário mandasse”.
Além das denúncias, Maicol exige que sejam divulgadas as imagens das câmeras de segurança da delegacia, que, segundo ele, poderiam comprovar o encontro e esclarecer o que de fato aconteceu.
As revelações geram ainda mais polêmica em um caso já marcado por dúvidas, como a autoria do crime, a condução da investigação e possíveis pressões externas. Para familiares e defensores de justiça, a carta representa um alerta de que o Caso Vitória pode ter contornos mais complexos do que se imaginava inicialmente.
O assassinato da jovem Vitória chocou Cajamar e a região metropolitana de São Paulo, mobilizando protestos e pedidos de justiça. Agora, com as novas declarações de Maicol, cresce a cobrança por transparência das autoridades e pela apuração de possíveis irregularidades durante o processo.
O Caso Vitória segue cercado de questionamentos e mistério, e a nova carta trazida à tona reforça a sensação de que ainda há muito a ser revelado. A grande questão permanece: quem teria interesse em silenciar Maicol e por quê?
Da Redação com informações do Orlando Pesoti
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
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