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PL decide expulsar vereador que chamou Michelle Bolsonaro de “quenga”; mas o político rebeteu, veja

PL decide expulsar vereador que chamou Michelle Bolsonaro de “quenga”

O PL de Pernambuco anunciou na terça-feira (16) que vai expulsar o vereador Paulo Muniz, do Recife, após ele ser acusado de proferir ofensas contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, atual presidente do PL Mulher.

De acordo com informações divulgadas pela direção estadual do partido, o vereador teria chamado Michelle de “quenga” em um grupo de WhatsApp da Câmara Municipal do Recife, durante uma discussão sobre a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nota oficial do partido

Em comunicado, o PL afirmou que as declarações atribuídas ao parlamentar são “inaceitáveis e reprováveis” e que a decisão de expulsão atende à indignação de filiados e eleitores. A direção destacou ainda que não compactua com ofensas pessoais, principalmente contra mulheres que ocupam espaços de liderança dentro da sigla.

“Não podemos tolerar declarações que ferem a honra de nossos representantes e que vão contra os valores que defendemos”, diz trecho da nota.

O que disse o vereador

Paulo Muniz, no entanto, negou ter escrito as mensagens. Ele afirma ser vítima de difamação e garante que mantém respeito pela ex-primeira-dama.

“Jamais falaria isso. Pelo contrário, admiro Michelle Bolsonaro por sua trajetória e suas lutas. Estão tentando me atribuir algo que não escrevi”, disse o vereador, em entrevista à imprensa local.

Apesar da negativa, a decisão do PL já está consolidada, e Muniz deve ser desligado da legenda nos próximos dias.

Como tudo começou

A confusão teve início após discussões acaloradas em um grupo de WhatsApp de parlamentares. Em meio às trocas de mensagens, teria aparecido o comentário:

“Honesto é Lula e sua quenga. (…) Duas quengas, tão dominando o mundo.”

O conteúdo foi imediatamente compartilhado em outros grupos e chegou até a direção estadual do partido, que optou por agir de forma rápida para conter a repercussão negativa.

Repercussão política

O caso ganhou destaque em Pernambuco e em Brasília. Integrantes da base do PL cobraram providências rápidas contra o vereador, enquanto opositores utilizaram o episódio para criticar a legenda.

Aliados de Michelle Bolsonaro reforçaram apoio à ex-primeira-dama e pediram punição exemplar. Já Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido e padrinho político de Muniz, evitou comentar diretamente o caso, mas confirmou que a decisão da executiva estadual será respeitada.

Próximos passos

A expulsão de Paulo Muniz deverá ser formalizada em reunião do diretório estadual ainda nesta semana. Com isso, o vereador ficará sem partido e terá que buscar nova legenda caso queira disputar as eleições de 2026.

Enquanto isso, a assessoria jurídica do parlamentar estuda acionar os responsáveis pela divulgação das mensagens, sob a alegação de que houve manipulação para prejudicar sua imagem.

Da Redação com informações do Portal Bacci Notícias

 Foto: Reprodução Bacci Notícias

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