Um crime brutal interrompeu a madrugada de sexta-feira (12) e deixou passageiros em choque no sudoeste da Bahia. Um homem de 35 anos foi morto a facadas dentro de um ônibus interestadual que trafegava pela BR-116, próximo ao município de Jequié.
A vítima foi identificada como Erasmo Casseano dos Santos Júnior, natural de Alagoas. Ele havia trabalhado por alguns meses como mecânico de caminhões em Santa Helena de Goiás (GO) e estava a caminho de casa para rever a esposa e a filha de sete anos.
A discussão que terminou em tragédia
Segundo informações apuradas, o suspeito é um passageiro de 36 anos que viajava ao lado da vítima. Testemunhas relataram que, no início da viagem, ambos conversavam normalmente e chegaram até a descer juntos nas paradas para comprar alimentos. Mensagens trocadas entre Erasmo e sua esposa confirmam que ele parecia tranquilo durante os primeiros trechos da viagem.
No entanto, por volta das 2h da madrugada, uma discussão entre os dois escalou de forma inesperada. O passageiro teria sacado um canivete e desferido vários golpes contra o colega de poltrona. O motivo do desentendimento ainda não foi esclarecido e segue sob investigação da Delegacia de Jequié.
Família questiona motorista
Um dos pontos mais polêmicos do caso envolve a conduta do motorista do ônibus. De acordo com a família de Erasmo, o condutor teria parado o veículo às margens da rodovia logo após o ataque e expulsado tanto a vítima ferida quanto o agressor. Enquanto Erasmo agonizava, o suspeito fugiu para um matagal próximo.
Horas depois, o corpo da vítima foi encontrado nas margens da BR-116. O acusado foi localizado ainda na manhã de sexta-feira, escondido em uma área de mata, e preso em flagrante pela Polícia Militar.
Luto e repercussão
Erasmo havia se mudado recentemente para Goiás em busca de melhores oportunidades, mas decidiu retornar para estar próximo da família. O corpo foi liberado para sepultamento neste domingo (14), em Teotônio Vilela, sua cidade natal, no interior de Alagoas.
A tragédia reacendeu o debate sobre a segurança em transportes rodoviários de longa distância. Especialistas defendem que empresas precisam adotar protocolos de emergência mais rígidos e garantir treinamento adequado para motoristas e equipes, a fim de evitar desfechos tão trágicos.
Enquanto isso, familiares e amigos pedem justiça e cobram explicações sobre a postura do condutor da viagem. Para eles, a negligência pode ter contribuído para que o crime terminasse da forma mais violenta possível.
Da Redação com informações do Blog do Marcelo
Foto: Reprodução / Redes Sociais
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