Dois H4ckers foram presos na semana passada após ameaçar o influenciador digital Felca e a psicóloga Ana Beatriz Chamati. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, eles integravam o grupo “Country”, que reunia mais de 700 suspeitos monitorados por crimes graves na internet.
As investigações apontam que, além das ameaças virtuais, os integrantes do grupo compartilhavam imagens de 4bus0 infantil, promoviam des4fios perigosos e faziam apologia a ideologias extremistas. A descoberta reforça o alerta sobre os riscos de comunidades criminosas que atuam no ambiente digital.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o grupo atuava no Discord e no Telegram, sendo monitorado por agentes infiltrados desde novembro de 2024. Entre os crimes identificados estavam estupros virtuais, m4us-tratos a animais e incentivo ao suic1d1o entre adolescentes.
As ameaças enviadas a Felca e à psicóloga surgiram após o vídeo “Adultização” viralizar. Nele, o youtuber denunciava a exploração de crianças por influenciadores que produzem conteúdos de caráter sexualizado. A repercussão levou à prisão de outros envolvidos em crimes de expl0r4ç4o sexual de menores.
Um dos acusados, Cayo Lucas Rodrigues, foi detido em Pernambuco. Já o adolescente cúmplice foi apreendido em Alagoas. Ambos responderão por ameaça, invasão de dispositivos, perseguição e associação criminosa virtual.
As investigações revelaram ainda que Cayo se passava por diferentes codinomes, como Lammer e F4llen, e chegou a forjar um mandado de prisão falso contra Felca. Ele também vendia dados de sistemas governamentais, movimentando mais de R$ 500 mil com essas práticas ilegais.
Segundo a Polícia Civil, cerca de 280 vítimas já foram salvas graças às operações do núcleo digital que monitora redes 24 horas por dia. As autoridades destacaram que o trabalho de rastrear perfis com apelidos é um desafio constante, mas que novas prisões devem ocorrer em breve.
Da Redação com informações do G1
Foto: Reprodução PC e Redes Sociais
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