Giovana, de 18 anos, foi encontrada morta em uma área de mata às margens de um rio em Jacareí, interior de São Paulo, em 4 de julho de 2025. Ela foi estrangulada pelo ex-marido, Gabriel da Silva Campos, de 22 anos, que confessou o crime após ser confrontado pelo pai com imagens de câmeras de segurança. As imagens mostram Giovana e Gabriel caminhando juntos na noite de 3 de julho, após ela sair do trabalho em uma padaria. Foi a última vez que ela foi vista com vida.
Giovana e Gabriel começaram a namorar quando ela tinha 15 anos e ele 17. Após dois anos e meio, casaram-se, mas o casamento, oficializado há seis meses, terminou com Giovana voltando para a casa da mãe, alegando sentir-se sufocada pelo comportamento controlador de Gabriel. Ele passou a ligar para o trabalho dela, buscando informações sobre seus horários, o que foi negado pelo empregador. Gabriel negou contato recente com Giovana em um áudio enviado à família, afirmando que a última conversa foi na semana anterior e que havia apagado mensagens antigas.
A família de Giovana obteve as imagens das câmeras, e o irmão dela confrontou Gabriel, que inicialmente disse que tomaram um lanche e que ela pegou um Uber para São José dos Campos. Pressionado pelo pai, Gabriel confessou o estrangulamento, alegando que pediu para reatar o casamento, mas Giovana recusou. Ele arrastou o corpo por 30 metros para dificultar a localização. A Polícia Civil foi informada pelo pai de Gabriel, que o levou à delegacia. Gabriel, topógrafo sem antecedentes criminais, está preso, aguardando julgamento por feminicídio e ocultação de cadáver.
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Fonte: Record