Homem é filmado abusando sexualmente de moradora em situação de rua em SP

Um flagrante bárbaro de violência foi registrado em uma calçada no Centro de Santos, no litoral de São Paulo, com um homem abusando sexualmente de uma mulher em situação de rua. O caso foi registrado neste sábado (4). Pelas imagens obtidas até o momento é possível ver a vítima tentando afastar o suspeito com as pernas, enquanto ele a tocava nas partes íntimas.

O incidente ocorreu na Rua Braz Cubas. Em comunicado, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o 1º Distrito Policial de Santos está analisando as imagens para identificar o homem.

O vídeo, amplamente divulgado nas redes sociais, mostra a mulher deitada sobre um pedaço de papelão, com o homem sentado atrás dela. Em certo momento, ele toca as partes íntimas da vítima, enquanto ela tenta afastá-lo com as pernas.

Posteriormente, o homem é visto construindo uma ‘cabana’ com papelões ao lado de uma parede, onde os dois têm relações sexuais.

Tanto a polícia Civil quanto a Militar afirmaram que a ocorrência não foi registrada. A PM destacou que repassou as informações do caso para as viaturas que patrulham a região, mas o suspeito ainda não foi localizado.

O advogado criminal Mario Badures explicou sobre três possíveis crimes no caso: importunação sexual, ato obsceno e estupro de vulnerável.

Segundo ele, o crime de importunação sexual pode ter ocorrido quando o homem tocou as partes íntimas da mulher sem o consentimento dela, podendo resultar em até cinco anos de prisão.

Badures também mencionou a possibilidade de crime de ato obsceno, caso a relação sexual tenha sido consensual, quando os dois foram para trás da ‘cabana’ montada pelo homem, com pena de três meses a um ano de prisão, ou multa.

Por fim, o advogado afirmou que, se a mulher estivesse inconsciente – seja por embriaguez ou uso de drogas – e fosse violentada, configuraria o crime de estupro de vulnerável, com pena de oito a 15 anos de prisão.

“Diante das imagens após o ato sexual, a mulher demonstra desconforto, dificuldade até mesmo para andar”, disse o advogado. “É uma conduta repugnante, tratando uma mulher, aparentemente indefesa, como um mero objeto”.

Fonte: G1

Foto: Reprodução