Erika de Souza Vieira foi solta hoje graças a uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro. A mulher ficou presa por mais de duas semanas após ser flagrada com um tio morto em uma cadeira de rodas enquanto tentava sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária. Por conta dessa impressionante história, o caso envolvendo Erika e o idoso morto ganhou repercussão nacional
A decisão judicial veio como um alívio para a família e a defesa de Erika, que lutaram incansavelmente pela sua libertação. A juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal de Bangu, acatou o pedido de revogação da prisão preventiva, porém impôs medidas cautelares, como comparecimento mensal à Justiça e restrição de ausência da cidade por mais de sete dias sem autorização.
No entanto, a liberdade não veio sem consequências. Erika agora enfrenta acusações sérias: ela se tornou ré nos processos de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. O Ministério Público, após análise dos fatos, formalizou a denúncia perante a Justiça.
A defesa de Erika, representada pela advogada Ana Carla de Souza, expressou sua gratidão àqueles que apoiaram e acreditaram na inocência da jovem. No entanto, o desafio agora é enfrentar o embate legal e provar a sua versão dos acontecimentos.
O caso chocante envolve a trágica morte de Paulo Roberto Braga, o tio de Erika, cujo óbito foi constatado em uma agência bancária do Rio de Janeiro. A promotoria argumenta que, embora o empréstimo estivesse contratado em nome de Braga, o saque não poderia ser realizado após sua morte.
O Ministério Público do Rio de Janeiro expressou sua posição contrária à libertação provisória da acusada, destacando o desrespeito demonstrado por Erika ao levar o cadáver do tio à agência bancária.
Da redação do Acontece na Bahia
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