A fuga de dois fugitivos da penitenciária de segurança máxima em Mossoró (RN) está entre os assuntos mais comentados entre os meios de comunicação. As investigações preliminares revelam que o último sinal captado de seus celulares foi registrado no sábado (17), em uma área rural próxima à fronteira entre os estados do Rio Grande do Norte e Ceará.
Os aparelhos celulares, roubados durante a fuga dos criminosos, pararam de funcionar, possivelmente por esgotamento da bateria. Além de utilizarem os celulares para comunicação, os fugitivos os usaram para acesso a redes sociais e acompanhamento de notícias sobre a fuga. A residência onde ocorreu o roubo dos celulares está situada aproximadamente a três quilômetros da Penitenciária Federal de Mossoró, na comunidade de Riacho Grande.
As autoridades encarregadas da operação de recaptura dos fugitivos acreditam que estes permaneçam na região, sem lograr se distanciar significativamente do local onde fica o presídio. Nesta segunda-feira (19), as forças policiais intensificaram as buscas por Rogério Mendonça e Deibson Nascimento em municípios próximos à divisa com o Ceará.
Durante sua visita a Mossoró no domingo (18), o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou as dificuldades impostas pelo terreno, apontando-as como um obstáculo aos esforços de busca. Ele também ressaltou que não há um prazo definido para a captura dos dois fugitivos.
A operação de recaptura está sendo conduzida com o apoio de helicópteros, drones, cães farejadores e outros equipamentos tecnológicos avançados, contando com uma equipe composta por mais de 500 agentes das forças de segurança estaduais e federais.
Como medida para reforçar a segurança na penitenciária de segurança máxima em Mossoró e minimizar as vulnerabilidades estruturais evidenciadas pela fuga, está prevista a instalação de chapas de aço nas áreas das luminárias utilizadas pelos detentos para escapar. Outras soluções mais definitivas, como a instalação de grades reforçadas ou a substituição das luminárias, poderão ser implementadas posteriormente.
Da redação do Acontece na Bahia