Depois de 10 anos sem lançar álbuns de inéditas, Seu Jorge retorna com “Baile à la Baiana”, projeto que celebra suas raízes e memórias. Cada faixa traz referências à Bahia, combinando ritmos afropop com a escola carioca que moldou o cantor e ator.
A turnê homônima já percorre palcos pelo Brasil, mostrando a fusão de influências: o ritmo 1 do samba carioca, o som 2 do afropop e a energia 3 da Bahia. Em entrevista ao podcast g1 Ouviu, Seu Jorge afirmou: “Eu gosto de contar uma história com começo, meio e fim. São músicas com amigos que cultivo ao longo dos anos, misturando influências de amigos baianos com a minha escola carioca.”
Durante a década afastado dos estúdios, o artista se dedicou ao cinema, o que trouxe novas perspectivas sobre sua trajetória. “Alguns projetos me fizeram pausar a música, mas foram essenciais para compreender a dinâmica 4 da minha formação, que era analógica, até chegar à revolução digital”, disse.
O novo disco resgata o poder do encontro e das parcerias de longa data. Cada canção carrega afeto e identidade, representando não apenas a volta de Seu Jorge, mas também sua reinvenção artística. A faixa remixada “MTG Quem Não Quer Sou Eu”, viral em 2024 pelo DJ Topo, é exemplo da integração de diferentes gerações e linguagens musicais.
Mais do que um retorno, Seu Jorge mostra que a Bahia é protagonista do projeto, trazendo cores, sons e sentimentos que marcam o álbum como um marco na história da MPB. O cantor reforça a importância de manter a qualidade e a poesia na música popular brasileira: “Temos que expandir a cultura, sem deixar que ela se limite a um único tema ou linguagem”, ressaltou.
Da Redação com informações Terra
Foto: Reprodução Redes Sociais
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