Uma polêmica está repercutindo nas redes sociais e envolve a influenciadora digital Maíra Cardi. Uma seguidora de Maíra entrou na justiça após ter se inscrito em um curso ministrado por ela. Afirma que o treinamento tinha a proposta de “ajudar mulheres fragilizadas e agradecer a Deus pelo que Ele fez em suas vidas”. Durante a divulgação do curso, Maíra Cardi teria garantido rendimento diário mínimo de R$ 250, além de uma “parceria de negócios” com as alunas do curso.
A princípio, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que Maíra ressarcisse apenas os R$ 829,80 referentes à matrícula. A seguidora, no entanto, pediu uma indenização de R$ 250 mil. O tribunal aceitou parcialmente um recurso da seguidora e condenou Maíra Cardi a pagar também uma indenização de R$ 5 mil por danos morais, conforme decisão proferida no dia 23 do mês passado.
“No caso destes autos é evidente o dano moral suportado pela autora, que foi vítima de graves violações à legislação consumerista perpetradas por pessoa que se utiliza de seu prestígio público para tanto”, diz Maria Lúcia Pizzotti, relatora do caso.
A influencer Maíra Cardi já apresentou um novo recurso. Sua defesa apresentou embargos de declaração — instrumento jurídico utilizado para pedir que o juiz esclareça parte de uma decisão proferida.
No ano passado, em nota enviada por meio de seus advogados, Maíra Cardi afirmou: “Não existe qualquer mentira no programa de afiliação”.
“Se trata de um curso de 18 horas, no qual foi entregue uma capacitação de analista comportamental, cujo objetivo foi trabalhar a inteligência emocional, análise comportamental, ensinando as alunas como ter foco e disciplina, trabalhar foco e autoconfiança, como tirar seus sonhos do papel e trazê-los para a felicidade”, disse Maíra Cardi.
Da redação do Acontece na Bahia
Foto: Instagram