O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) se manifestou nesta quarta-feira (24) em defesa do governo do presidente Lula pelo afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, alvo junto a outros servidores do órgão, de operação da Polícia Federal por suspeita de fraudes.
O esquema criminoso, que desviou bilhões dos cofres públicos por meio de benefícios fraudulentos, teria se iniciado ainda no governo de Michel Temer e se ampliado durante a gestão de Jair Bolsonaro.
Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado fraudava aposentadorias, pensões por morte e auxílios de forma sistemática, com participação de servidores e despachantes.
Ex-secretário de Saúde da Bahia e conhecido por sua atuação em defesa da gestão pública, Solla destacou que a apuração do caso representa uma virada de página no combate à corrupção no Brasil.
“Essa fraude no INSS começou no governo Temer, cresceu sob Bolsonaro, e só agora está sendo enfrentada de verdade. O governo Lula está passando o Brasil a limpo, fazendo o que os anteriores se negaram a fazer: investigar e enfrentar os esquemas que saqueiam o dinheiro público”, afirmou o parlamentar.
Parte dos indícios aponta que a cúpula do INSS no governo Bolsonaro sabia das irregularidades e não tomou medidas para interrompê-las. Em alguns casos, houve tentativa deliberada de enfraquecer os mecanismos de controle interno para dificultar o rastreamento.
“O que estamos vendo é o resultado de uma política criminosa de desmontar o Estado, enfraquecer servidores e sabotar os órgãos de controle. O governo Lula não apenas reconstruiu o INSS, como também teve coragem de expor e combater esse esquema. É compromisso com o povo e com o bom uso do dinheiro público”, disse Solla.
O parlamentar reforçou ainda que a defesa da Previdência Social pública e transparente é fundamental para garantir justiça social e proteger os trabalhadores brasileiros. Ele também defendeu o fortalecimento da auditoria pública, do controle interno e da valorização dos servidores de carreira nos órgãos federais.
Foto: Kayo Magalhães , Câmara dos Deputados
Ascom