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Grávida de gêmeos e bebê são resgatados pela Marinha no Rio Grande do Sul após tragédia

Num cenário de devastação sem precedentes no Rio Grande do Sul, uma boa notícia surge e traz esperança: Uma mulher grávida de gêmeos e um bebê, vítimas das terríveis enchentes que assolam a região, foram resgatados pela Marinha do Brasil em um dos momentos marcantes registrados neste domingo (5). A operação de resgate, conduzida com maestria, conta com a mobilização das aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Sul (EsqdHU-51), do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1) e do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsdqHU-2), além de embarcações, viaturas e a valiosa presença dos Fuzileiros Navais.

‘Hoje pela manhã, protagonizamos um resgate extremamente emocionante na região de Mathias Velho [no município de Canoas], resgatando uma família completa: uma mulher grávida de gêmeos, um bebê e o marido. Todos foram levados para um local seguro. Estamos dedicando nossos melhores esforços ao Rio Grande do Sul, para que outros possam também encontrar segurança’, declarou o tenente capitão Abdula, em um vídeo emocionante.

Os membros da família foram resgatados do telhado de sua casa, já cercada pelas águas que ameaçavam submergir o lar. Foi necessário realizar um corte no teto para garantir o acesso da família ao helicóptero.

Além disso, outra aeronave, um Esquilo do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61), está a caminho do Pantanal para reforçar as operações de resgate. O Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande já conduziu o resgate de mais de 40 pessoas na região de Eldorado do Sul, em apoio à Defesa Civil.

As devastadoras chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde a semana passada já afetaram mais de 780,7 mil pessoas, com um trágico saldo de 75 vidas perdidas e 155 feridos. Ainda há 103 pessoas desaparecidas, em meio a um total de 18 mil resgatados em meio aos alagamentos.

O desastre que assola o estado supera até mesmo a última catástrofe ambiental ocorrida em setembro de 2023, quando um ciclone extratropical vitimou 54 pessoas. Autoridades afirmam que esta é a pior calamidade climática da história gaúcha.

As chuvas também forçaram o deslocamento de 95,7 mil pessoas, entre desalojados e desabrigados, enquanto 334 dos 497 municípios gaúchos foram afetados. A infraestrutura estadual sofre com mais de 420 mil pontos sem energia elétrica e 839 mil residências (27%) sem abastecimento de água.

Além disso, as chuvas geraram danos significativos nas rodovias estaduais, com 113 trechos bloqueados, exigindo atenção e esforços na recuperação das vias.

Para aqueles que desejam contribuir com ajuda, os itens mais necessários incluem colchões, roupas de cama e banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

Divulgação da foto: Marinha do Brasil

Da redação do Acontece na Bahia