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Dino brinca com Cármen Lúcia durante julgamento no STF: “Se tem voto eletrônico, não precisa de voto impresso”. Veja o que ela respondeu

Dino brinca com Cármen Lúcia durante julgamento no STF: "Se tem voto eletrônico, não precisa de voto impresso"

O clima no Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou um tom mais leve nesta quinta-feira (11), quando o ministro Flávio Dino aproveitou um comentário da ministra Cármen Lúcia para brincar com o debate em torno do sistema eleitoral brasileiro.

Durante a sessão sobre a trama golpista, Cármen afirmou que não leria na íntegra o seu voto, mas apresentaria apenas um resumo: “Está aqui o meu voto impresso, que eu não lerei, de jeito nenhum”. Dino, em tom de humor, respondeu prontamente: “Se tem voto eletrônico, não precisa de voto impresso”.

O contexto da brincadeira

A fala da ministra foi uma alusão ao tamanho do documento preparado para seu voto, enquanto a resposta de Dino remeteu às discussões políticas recentes sobre a adoção do chamado “voto impresso”, bandeira levantada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nos últimos anos.

Logo depois, Cármen reforçou sua preferência pelo papel: “Gosto de escrever, de caneta, gosto de papel”. Dino, por sua vez, completou: “Nós dois somos analógicos, embora a senhora seja mais jovem”, arrancando risos no plenário.

Comparação com voto de Fux

O diálogo descontraído ocorreu um dia após o ministro Luiz Fux ter lido seu voto por mais de 13 horas, ocupando toda a sessão anterior. O episódio serviu como contraste ao estilo mais objetivo adotado por Cármen Lúcia, que preferiu sintetizar seus principais argumentos.

Outro momento de descontração

Essa não foi a única interação bem-humorada entre Dino e Cármen Lúcia. Em outra ocasião, o ministro pediu um “aparte” durante o voto da colega. “Ministra Cármen, Vossa Excelência me permite um aparte?”, perguntou.

Cármen respondeu de forma direta: “Todos, ministro, desde que rápidos”, arrancando risos no plenário e complementando que sempre foi “da prosa”. Ela ainda acrescentou que as mulheres ficaram “dois mil anos caladas” e, por isso, valorizam o direito de falar.

Sessão marcada por debates longos

A sessão desta quinta estava prevista para durar apenas três horas, mas, assim como em outros julgamentos recentes, se estendeu devido à leitura de votos e aos apartes entre ministros. Apesar disso, a interação entre Dino e Cármen trouxe um respiro descontraído em meio a um julgamento considerado um dos mais tensos da história do Supremo.

Da Redação com informações g1

Foto: Reprodução TV Justiça

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