Tecnologia de ponta intercepta drogas nas partes íntimas de mulher em presídio da Bahia; saiba mais

Tecnologia de ponta intercepta drogas nas partes íntimas de mulher em presídio da Bahia

Uma operação realizada na terça-feira (19) no Conjunto Penal de Eunápolis (CPEu), no sul da Bahia, resultou na detenção de uma mulher que tentou entrar com drogas na unidade prisional. Segundo a Polícia Penal, os Drogas encontradas nas partes íntimas de mulher foram identificadas por meio da tecnologia de bodyscan instalada na unidade, permitindo que os agentes detectassem rapidamente a tentativa de burlar a segurança do presídio.

De acordo com o relato oficial, a visitante, apontada como companheira de um detento da unidade, tinha três porções de substâncias ilícitas presas ao corpo, na região do tórax e nos seios. A ação resultou na apreensão de 174 gramas de maconha e haxixe.

Após a identificação das Drogas encontradas nas partes íntimas da mulher, a suspeita foi conduzida à Delegacia de Polícia de Eunápolis, onde o caso foi registrado e a prisão formalizada. A legislação prevê consequências severas para quem tenta introduzir entorpecentes em presídios, principalmente devido ao risco de fortalecer o tráfico interno e a segurança da unidade prisional.

Penas e implicações legais

A mulher deve responder pelo crime de tráfico de drogas, conforme a Lei nº 11.343/2006. Para esse tipo de infração, a pena varia de 5 a 15 anos de reclusão, além de multa. No entanto, como o crime ocorreu dentro de um estabelecimento prisional, a legislação prevê aumento da pena de um sexto a dois terços, agravando a situação da acusada.

Durante a audiência de custódia, o juiz avaliará se a prisão em flagrante será convertida em preventiva. Fatores como gravidade do crime, tentativa de burlar à segurança e risco à ordem pública serão considerados. O inquérito policial será concluído e encaminhado ao Ministério Público, que poderá formalizar a denúncia criminal.

Segundo a investigação, as drogas encontradas incluíam maconha e haxixe, substâncias que, se introduzidas no ambiente carcerário, poderiam intensificar a criminalidade interna. A apreensão representa uma medida importante para coibir o tráfico dentro da unidade prisional.

Responsabilidade do detento

O interno que receberia os entorpecentes também pode ser responsabilizado. Ele poderá responder pelo crime de associação para o tráfico, cuja pena varia de 3 a 10 anos de reclusão. Além disso, por se tratar de crime ocorrido em um ambiente prisional, há possibilidade de aumento da pena. As autoridades também investigam se outros detentos ou participantes externos estiveram envolvidos na tentativa de introdução das drogas.

Em nota, a Polícia Penal destacou que o uso da tecnologia de bodyscan foi decisivo para impedir a entrada das substâncias, reforçando o compromisso da instituição com a segurança dos internos e do presídio. Este caso evidencia a importância da fiscalização e das medidas preventivas para coibir o tráfico dentro das unidades prisionais.

Durante depoimento, a mulher admitiu ter conhecimento do caráter ilícito do transporte das drogas, o que reforça a gravidade do crime. Segundo a Polícia Civil, os entorpecentes seriam entregues ao companheiro dela dentro do presídio, o que configura agravante no enquadramento legal.

Da Redação

Foto: CPEu Bahia

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