O jovem goleiro Bruno, filho do goleiro Bruno, foi dispensado das categorias de base do Athletico Paranaense, onde vinha se destacando debaixo das traves. A decisão do clube foi tomada devido a problemas comportamentais do atleta, tanto na escola quanto nas aulas de inglês no Centro de Treinamento do Caju.
Apesar da rescisão de contrato, Bruninho havia ganhado notoriedade no clube, principalmente por suas habilidades em defender pênaltis. No ano passado, ele se destacou ao defender duas cobranças contra o Juventude, garantindo a classificação do Furacão para as semifinais do Sul-Brasileiro BG Prime Sub-13. Outro momento marcante foi quando ele defendeu uma cobrança contra o Cruzeiro.
Em entrevista à RedeTV no início deste ano, Bruninho, hoje com 14 anos, explicou que a escolha pela posição de goleiro foi acidental. “Eu estava jogando em uma escolinha. Um goleiro toda hora não podia ir para o treino e eu falei: ‘deixa que eu vou’. E estou aí até hoje”, contou ele.
Recentemente, Bruninho assinou seu primeiro contrato profissional no mesmo dia em que sua mãe completaria 39 anos. Na Copa Voltaço Sub-14, encerrada no mês passado, ele foi eleito o melhor goleiro da competição, demonstrando mais uma vez seu talento e dedicação.
Atualmente, o jovem vive com sua avó materna, Sônia, em Curitiba. Apesar de carregar o nome do pai, Bruninho prefere não ser associado a ele. O goleiro Bruno foi condenado em 2013 a mais de 20 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, mãe de Bruninho. O crime, ocorrido em 2010, resultou na condenação de Bruno, que foi considerado o mandante. Em 2017, sua pena foi reduzida em 18 meses, e em 2019 ele obteve progressão para o regime semiaberto. Desde janeiro de 2023, ele está em liberdade condicional.
Da redação do Acontece na Bahia
Foto: Divulgação | Athletico-PR