Um caso impressionante, que chocou o país recentemente, volta à tona, desta vez com uma entrevista concedida pela personagem principal dessa história. Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, sobrinha de Paulo Roberto Braga, cuja morte ocorreu dentro de uma agência bancária, falou com exclusividade sobre o episódio. A mulher afirma que conversou com o tio momentos antes de adentrarem no banco e diz com firmeza que não sabia sobre seu falecimento.
Segundo seu relato emocionado ao Fantástico, veiculado no último domingo (5), Erika lembra-se de ter oferecido apoio à cabeça do tio, questionando se aquela posição lhe traria conforto. ‘Eu perguntei se assim ficaria melhor, ele disse que sim’, relembra.
Ela esclarece que não desempenhava o papel de cuidadora do tio e que mantinha a esperança de sua recuperação, após uma semana de internação. ‘Me deram uma receita de um remédio para cinco dias, eu comprei o remédio e a fralda. Eu pensei que ele ia ter uma melhora, que era só uma pneumonia’, desabafa.
Quanto ao episódio ocorrido no interior da agência bancária, Erika admite ter lacunas em sua memória, atribuindo tal esquecimento ao uso de medicamentos controlados. ‘Como eu faço tratamento, eu tomava zolpidem, às vezes tomava mais do que um. [O esquecimento] não sei se foi efeito do remédio que eu tinha tomado naquele dia’, comenta Erika.
Revivendo os dias em que esteve detida, ela descreve a experiência como angustiante, longe de sua família. ‘Foram dias horríveis longe da minha família. Vivi momentos da minha vida que não suportava mais. Muito difícil. Foi horrível eu não percebi que meu tio estava morto. […] Eu não sou essa pessoa que estão falando, não sou esse monstro’, desabafa, visivelmente emocionada.
Foto: Reprodução
Da redação do Acontece na Bahia