YouTube retira do ar 14 lives de Bolsonaro por violar política de informação médica correta sobre Covid-19

Uma notícia tem repercutido nas redes sociais nesta quinta-feira (22). O YouTube retirou da sua plataforma 15 vídeos postados pelo presidente Bolsonaro em seu perfil na rede social, em uma ação mais firme contra o chefe do executivo por violar regras da plataforma. O conteúdo removido foi publicado entre o ano passado e este ano e foram retirados por exibirem conteúdo falso e violarem a política de informações médicas corretas sobre a Covid 19.

Entre os vídeos removidos pelo YouTube está uma transmissão que o presidente fez em agosto de 2020, com o ex-ministro Eduardo Pazuello, e outra no dia 27 do mesmo mês, com Damares Alves. Outro vídeo removido nesta ação, pela plataforma, e repostado por Bolsonaro na época, é uma entrevista para a CNN concedida pela médica Nise Yamaguchi, em que recomenda cloroquina e invermectina.

Após análise cuidadosa, removemos vídeos do canal Jair Bolsonaro por violar nossas políticas de informações médicas incorretas sobre a Covid-19. Nossas regras não permitem conteúdo que afirma que hidroxicloroquina e/ou ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir Covid-19; garante que há uma cura para a doença; ou assegura que as máscaras não funcionam para evitar a propagação do vírus”, afirmou o YouTube por meio de comunicado.

A ação tomada pela plataforma é considerada grave uma vez que gera ao usuário o alerta de que violou regras de uso e em caso de reincidência o presidente Bolsonaro poderá sofre um Strike e ficar uma semana sem usar o canal. O presidente Bolsonaro já teve alguns vídeos removidos do seu canal no YouTube antes da nova política sobre informações médicas relacionadas à Covid-19, e portanto não se enquadram como penalização.

O YouTube trouxe um comunicado e disse que suas diretrizes “estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais”, e que as políticas internas foram mudadas para seguir essas orientações. “Aplicamos nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem seja o produtor de conteúdo ou de visão política”, explicou o comunicado.

Da redação do Acontece na Bahia

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