‘Vamos ter problemas ano que vem’, afirma Bolsonaro caso o Brasil não opte pelo voto impresso

Uma notícia tem sido destaque nas redes sociais nesta sexta-feira (2). O presidente da República Jair Bolsonaro esteve presente nessa quinta-feira (1) em uma missa com parlamentares e seus familiares, em Brasília. Bolsonaro esteve durante a cerimônia ao lado da deputada Bia Kicis (PSL-DF), autora da PEC do Voto Impresso, e momentos antes do início da cerimônia afirmou que se o voto impresso não acontecer ‘‘vamos ter problemas no ano que vem.’’

Bolsonaro lembrou em conversa com seguidores na saída do Palácio da Alvorada, momentos antes de ir à cerimônia, sobre a invasão do Capitólio por ativistas simpatizantes ao ex-presidente Donald Trump, que afirmou de forma contundente que houve irregularidades nas eleições americanas.

O presidente Bolsonaro não citou nomes entretanto afirmou que três ministros do STF, Supremo Tribunal Federal, estariam trabalhando para impedir o retorno do voto impresso. Bolsonaro disse que se não houver voto impresso nas eleições de 2022 os ministros terão que garantir ‘‘eleições limpas.’’

“Dinheiro tem, já está arranjado dinheiro para as eleições, para comprar impressoras”, insistiu Bolsonaro. E completou: “Tiraram o Lula da cadeia, tornaram elegível, pra ele ser presidente na fraude. E isso não vai acontecer!” Mas não é só isso…

Recentemente líderes de 11 partidos se posicionaram contra o retorno do voto impresso no pleito de 2022. Os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do STF, agiram no intuito de fazer com que os partidos não optassem pelo voto impresso, de acordo com o  Estadão/Broadcast Político. Alexandre de Moraes será o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante as eleições presidenciais em 2022.

De acordo com informações, a PEC possuía votos suficientes no mês passado para prosseguir em frente na comissão especial da Câmara. Entretanto, tem sofrido resistência atualmente e os partidos analisam rejeitar ou engavetar a proposta. Os 11 partidos que se posicionaram contra a PEC representam 326 deputados de um total de 513 que compõe a Câmara, quórum suficiente para derrubar a proposta.

Da redação do Acontece na Bahia