Coronavac tem 98% de eficácia contra o Coronavírus e pode ser aplicada ainda em 2020

Na última semana, estudos sobre a eficácia da Sinovac trouxeram à tona que a imunização apresenta 98% de eficácia e pode ser aplicada ainda em 2020.

Os resultados têm sido “extremamente positivos”, informou o governador de São Paulo, João Doria, esta semana.

A chamada Coronavac é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac e estava prevista, inicialmente, para ser distribuída em massa em janeiro de 2021 gratuitamente.

Segundo o governador, os ensaios não apontaram qualquer reação adversa nos voluntários que foram inoculados.

“A Coronavac está passando por todos os processos de segurança, com acompanhamento científico de um grupo de trabalho além dos cientistas do Butantan”, garantiu.

O Governador do Estado paulista comentou que dentre os 9 mil voluntários a resposta imunológica foi quase 100% e sem o desenvolvimento de reações adversas nos voluntários.

O governador também lamentou na entrevista a interrupção temporária dos testes com a potencial vacina desenvolvida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford por causa do surgimento de reações adversas em um dos pacientes.

O governo federal, por meio da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, fez um acordo com a AstraZeneca para receber doses da potencial vacina feita em parceria com a Universidade de Oxford, assim como liberou recursos para a futura produção local.

O presidente do Butantan, Dimas Covas, afirmou que a vacina chinesa que vem sendo testada pela instituição tem uma tecnologia diferente da candidata a imunizante da AstraZeneca, e reiterou que os testes com a potencial vacina da Sinovac estão caminhando bem e são promissores.

“Nosso estudo clínico é uma vacina diferente, e ele está evoluindo muito rapidamente…

A partir do dia 15 de outubro, nós podemos ter a análise da eficácia. Tem um organismo internacional que controla o estudo, ele que vê, pelos dados dos voluntários, e vai concluir se há ou não demonstração de eficácia”, afirmou.

“Havendo demonstração de eficácia, a vacina poderá ser registrada na Anvisa e na sequência disponibilizada ao Ministério da Saúde.

Em dezembro, o Butantan terá 46 milhões de doses disponíveis para o nosso Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde poderá iniciar seu programa de imunização.”