Confusão: Delegado diz que prisão de Paulo Cupertino não foi confirmada

Na manhã desta quarta-feira, dia 28, uma notícia havia provocado grande alívio: a prisão de Paulo Cupertino. Cupertino é acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele no ano passado. O homem não aceitava o namoro da filha com Rafael e esse teria sido o motivo para o crime. Contudo, agora o delegado-geral de Polícia de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes afirmou que pode ter ocorrido um erro de comunicação. Segundo ele, a PM do Paraná se confundiu. Apesar de grandes jornais terem afirmado que a prisão ocorreu no norte do estado, o delegado explicou que essa informação não foi confirmada em nenhum momento. Além disso, nessa semana Cupertino tomou as manchetes por ter aparecido presencialmente num órgão público:

No início desta semana, a denúncia de que Cupertino conseguiu tirar um RG oficialmente num órgão público causou revolta. Mesmo sendo um dos homens mais procurados do país, ele conseguiu tirar um novo RG num órgão oficial. A principal mudança feita por Cupertino foi na sua aparência. Antes com cabelos longos e barba rapada, o rosto de Cupertino foi amplamente divulgado. Agora, com cabelos curtos penteados para trás e de barba grisalha cheia, o criminoso conseguiu até mesmo mudar de nome. Com o novo visual, ele conseguiu tirar um novo RG no Paraná cerca de um mês depois de cometer o crime em São Paulo. Para tirar o novo documento, Paulo Cupertino foi pessoalmente até um órgão vinculado à Secretaria de Segurança Pública, se apresentou como Manoel Machado da Silva, alterou o nome dos pais e também o CPF.

Entretanto, ele não fez nenhum tipo de alteração para a coleta das digitais e permitiu que elas fossem registradas normalmente. Com isso, Cupertino conseguiu tirar um documento oficial e verdadeiro, mas com dados de identificação falsos . Diante da situação, as autoridades estão investigando se houve algum tipo de facilitação por parte de algum funcionário público. Todavia, tudo indica que a grande mudança na aparência de Cupertino tenha induzido os funcionários ao erro, por não perceberem que se tratava de um criminoso procurado.

Da Redação do Acontece na Bahia.