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Software israelense foi fundamental para a prisão de Dr. Jairinho e Monique, suspeitos da morte de Henry

Uma notícia está sendo destaque nesta quinta-feira (08). Durante as investigações do caso Henry, o software israelense Cellebrite Premium foi essencial para recuperar as mensagens apagadas dos celulares de Dr. Jairinho e Monique Medeiros, e determinar a prisão do casal nesta quinta-feira (8). Assim, com as informações recuperadas, a polícia não há duvidas que o menino tenha sido assassinado.

“[O software] Contribuiu de maneira muito importante para a investigação”, afirmou.

Foi graças a esse software que as mensagens de Monique, mãe de Henry, e a babá, Thayná, foram recuperadas. Nessas mensagens, a babá narrou em tempo real o que aconteceu no apartamento em 12 de fevereiro: O Dr. Jairinho se trancou em um dos quartos e deu rasteiras e chutes no menino, segundo a confissão do próprio menino para Thayná.

“Nós encontramos no celular da mãe prints de conversa que foram uma prova extremamente relevante, já que são do dia 12 de fevereiro. E o que nos chamou a atenção é que era uma conversa entre a mãe e a babá que revelava uma rotina de violência que o Henry sofria. A babá relata que Henry contou a ela que o padrasto o pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou. Ficou bastante claro que houve lesão ali. A própria babá fala que o Henry estava mancando”, diz o delegado Henrique Damasceno.

No dia da morte do garoto, o casal estava sozinho com a criança na casa. O casal foi preso hoje temporariamente, por 30 dias, porque além de apagar mensagens importantes, tentaram atrapalhar as investigações ameaçando as testemunhas para combinarem as versões.

“Hoje temos todos os elementos probatórios e podemos sim afirmar que temos provas que essa criança [Henry] foi assassinada e não foi vítima de um acidente doméstico. O Cellebrite foi uma prova técnica essencial, muito forte, onde o delegado [Damasceno] embasou seu pedido de prisão, que é corroborado pelo Ministério Público e acabou sendo deferido pela juíza do 2º Tribunal do Júri”, disse Lopes.

“As demais provas técnicas da simulação e laudos médicos legais estão sendo finalizados e serão oportunamente juntados aos autos”, completou.

O delegado também explicou que já existia um processo de licitação para a compra desse equipamento de rastreamento parado há dois anos.

“O governador Cláudio Castro, sensibilizado com esse caso, liberou verba no último dia 31 e conseguimos adquirir esse equipamento de última geração, que foi fundamental para o esclarecimento desse caso. Conseguimos obter provas importantíssimas que levaram o delegado a solicitar o pedido de prisão à Justiça. O Ministério Público nos apoiou integralmente e hoje efetuamos a prisão do casal”, disse o diretor do DGPC.

 

 

Da Redação do Acontece na Bahia