Réveillon da capital terá formato virtual; prefeito autoriza reabertura de cinemas e teatros

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse na última quinta-feira (10) que a festa de réveillon da capital baiana este ano terá um formato virtual em razão da pandemia do novo coronavírus. Em entrevista coletiva durante uma agenda no bairro de Cajazeiras, o prefeito afirmou estar buscando patrocínio da iniciativa privada para que o evento seja viabilizado.

“É claro que não haverá Festival Virada nos moldes que a cidade se acostumou a ter nos últimos anos. Porém, nós estamos bolando um novo projeto para a virada de ano. Eu posso assegurar vocês que não vai passar em branco. Nós estamos pensando numa coisa bem bacana. Mas o formato já está pensado, um formato novo, priorizando os meios digitais”, declarou ACM Neto.

“Os detalhes eu não posso antecipar. Mas vamos ter, sim, um réveillon”, afirmou o prefeito.

Já na última sexta-feira (11), ACM Neto anunciou, durante entrega da requalificação do Camelódromo da Barroquinha, a reabertura de cinemas teatros e casas de espetáculo da capital, após quase seis meses fechados por causa da pandemia. O horário de funcionamento será das 12h às 23h para cinemas.

Para teatros e casas de espetáculo não há horário definido, mas deve haver o espaço de uma hora entre cada apresentação. A venda de ingressos poderá ser feita fisicamente, mas a prefeitura recomenda comercialização preferencialmente online. Será obrigatório o uso da máscara nas salas, exceto pelos artistas, mas é preciso estar a pelo menos cinco metros de distância do público.

A aquisição de ingresso com cadeira marcada terá um limite. Só poderão ser duas cadeiras juntas por vez. “Se uma família for ao cinema, só poderão estar duas pessoas juntas”, explicou Neto. Fica ainda proibida a exibição de filmes em 3D ou que necessitem da utilização de óculos ofertados pelo cinema.

O limite é de 100 pessoas por sala ou de duas poltronas de distância entre cada cadeira ocupada. Fica permitido o consumo de bebidas e comidas somente dentro das salas de cinema, teatros ou casas de espetáculo. Para estes dois últimos, fica proibida a visita de pessoas aos camarins.