“Quem armou, vai se dar mal”, avisa Bolsonaro em resposta as acusações de superfaturamento na compra da vacina Covaxin

Uma notícia tem estampado em todas as páginas de jornais nesta sexta-feira (25). O presidente Jair Bolsonaro ordenou que a Polícia Federal (PF) faça uma investigação no ‘prontuário’ do parlamentar Luís Miranda (DEM-DF), em tom de retaliação as acusações sofridas.O deputado federal presta depoimento nesta sexta-feira à CPI da Covid, ao lado de Luís Ricardo, seu irmão e servidor do Ministério da Saúde, após a afirmação que teria avisado o presidente Bolsonaro em março sobre irregularidades envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.

“Isso aconteceu em março. Quatro meses depois, ele resolve falar para desgastar o governo. O que ele quer com isso?”, questionou Bolsonaro por meio de transmissão em rede social.

“Andou comigo de moto em Brasília. Esteve aqui conversando comigo. Eu abro as portas do Alvorada para todo mundo. De repente, o cara ‘vapt’. Vai ser apurado. Com toda certeza, quem buscou armar isso daí vai se dar mal”.

O deputado federal Luís Miranda foi eleito em 2018 e era apoiador do governo, porém ultimamente parece que faz oposição. O presidente Bolsonaro confirmou que havia conversado com o parlamentar, mas admitiu que não tem acesso aos ministérios em sua totalidade.”Nem posso ter”, contou. Bolsonaro também não explicou o que exatamente Luís Miranda falou. “O que ele quer com isso?’, indagou Bolsonaro sobre o parlamentar Luís Miranda (DEM-DF), com relação as suspeitas envolvendo a aquisição da vacina indiana Covaxin. Mas não é só isso…

Ainda durante a transmissão o presidente minimizou as suspeitas de superfaturamento que envolvem a compra da vacina Covaxin.”Que corrupção é essa, se não recebemos nenhuma dose?”, comentou. Bolsonaro disse ainda que em março auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) não encontraram evidências de superfaturamento na compra do imunizante indiano Covaxin.

Da redação do Acontece na Bahia