Por não ter aprovação da ANVISA, primeiro lote da vacina Sputnik V, produzido no Brasil, será exportado para outro país

Uma noticia tem chamado atenção dos internautas nesta quinta-feira (20). Isso, porque primeiro lote da vacina Sputnik fabricada no Brasil vai ser exportado para outro pais da América Latina.

O instituto Gamaleya, responsável pela fabricação da vacina contra a Covid-19, Sputnik V, informou nesta quinta-feira (20) que foi produzido o primeiro lote do imunizante pela União Química, laboratório brasileiro com sede em São Paulo. No entanto, sem a aprovação para uso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as doses serão exportadas para outros países da américa latina, onde o imunizante foi aprovado.

A Anvisa informou, para justificar a não autorização, que houve “falhas” no desenvolvimento e nos testes clínicos da Sputnik V. O órgão também alega que os dados apresentados, sobre a segurança e eficácia do imunizante, estavam incompletos.

Até o momento, segundo o governo federal, 14 estados brasileiros enviaram pedidos de importação da vacina Sputnik V para a Anvisa: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins, além dos municípios fluminenses de Maricá e Niterói.

Conforme as equipes técnicas das gerência-gerais de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), além das informações incompletas, uma das informações preocupantes com relação à avaliação dos dados disponíveis até o momento é que as células onde os adenovírus são produzidos para o desenvolvimento da vacina permitem sua replicação. Isso pode acarretar infecções em seres humanos, podendo causar danos e óbitos, especialmente em pessoas com baixa imunidade e problemas respiratórios, entre outros problemas de saúde.

A Sputnik V já foi aprovada para uso emergencial em 66 países, entre eles México, Argentina, Guatemala, Panamá, Filipinas, Síria, Marrocos e outros.

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Da redação do Acontece na Bahia