A investigação que terminou com a morte de um homem suspeito de sequestrar, estuprar e assassinar a pequena Emanuelly Victoria Souza Moura, de 6 anos, mobilizou equipes da Polícia Civil em Campo Grande (MS). O desfecho aconteceu nesta quinta-feira (28), após intensas buscas que mantiveram a população em alerta.
Segundo o Grupo de Operações e Investigações (GOI), o suspeito, identificado como Marcos Willian Teixeira Timóteo, de 20 anos, reagiu durante a abordagem na região da Cachoeira do Inferninho, saída para Rochedo. Armado, ele abriu fogo contra os policiais, que revidaram. O h0m3m foi atingido, chegou a ser socorrido e levado para a UPA do bairro Vila Almeida, mas não resistiu.
Histórico criminal preocupante
O rapaz tinha uma longa ficha policial, com registros que incluíam furto qualificado em 2018, além de casos de 3stupr0 de vulnerável em 2019 e 2020. Em 2024, ainda havia contra ele denúncia de violência doméstica e injúria. Para a polícia, esses antecedentes já revelavam a periculosidade do suspeito.
Como a polícia chegou até ele
As buscas começaram quando a família de Emanuelly denunciou seu desaparecimento no bairro Vila Taquarussu. Câmeras de segurança mostraram a criança andando ao lado de um h0m3m pouco antes das 9h. A partir das imagens, moradores reconheceram o suspeito como morador da Vila Carvalho. Ele era amigo do pai da vítima.
Na residência dele, os agentes encontraram documentos pessoais e sinais de que havia uma fuga recente. Pistas como marcas de chinelo com barro levaram os investigadores a ampliar as buscas na região. Um vizinho informou que o suspeito havia pedido emprestado um “cavucate”, ferramenta usada para cavar, aumentando ainda mais a suspeita.
Descoberta do corpo
Durante a varredura, a cena mais trágica foi encontrada: o corpo da menina estava enrolado em cobertor, com fitas adesivas, dentro de uma banheira infantil escondida sob a cama. A Polícia Civil isolou a área para a perícia e abriu investigação para apurar todos os detalhes do crime.
Repercussão
O caso gerou grande comoção em Campo Grande e em todo o Mato Grosso do Sul. Nas redes sociais, muitos moradores expressaram indignação, usando termos como “justiça para Emanuelly” e cobrando penas mais duras para crimes contra crianças. Outros destacaram a ação policial, reforçando que a morte do h0m3m em confronto encerrou uma caçada que abalou a comunidade.
Da Redação com informações G1
Foto: Reprodução PCMS
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